Entre 2008 e 2012 foi realizado pela primeira vez essa pesquisa.
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) está participando do início das atividades da pesquisa nacional Nascer Brasil 2: inquérito nacional sobre perdas fetais, partos e nascimentos, coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os estudos iniciaram na última segunda-feira (7), no Hospital e Maternidade Dona Regina e contará com a participação da pesquisadora Maria do Carmo Leal.
Para a pesquisa no Tocantins, algumas maternidades do estado foram selecionadas e duas docentes do curso de Enfermagem da UFT estão na equipe, sendo a professora Christine Ranier Gusman, coordenadora estadual, e a professora Danielle Rosa Evangelista, supervisora estadual que trabalharão para a coleta de dados.
Esta pesquisa é uma nova edição da primeira realizada há cerca de 10 anos. De acordo com a supervisora estadual, "a pesquisa possibilitará a agregação de novas informações sobre mortalidade e morbidade materna, fetal e neonatal ao inquérito, que acontece em âmbito nacional, em todos os estados da Federação, incluindo o Distrito Federal”.
Primeira pesquisa
Entre os anos de 2008 a 2012 foi realizado pela primeira vez a pesquisa “Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento”, coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz, e contou com a participação de diversas instituições de ensino e pesquisa do país e da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
O estudo propiciou o primeiro diagnóstico de parto e nascimento no Brasil, expondo a dimensão do problema perinatal, com relevantes informações acerca das condições socioeconômicas das mulheres, seus fatores de risco gestacionais, acesso aos serviços de saúde e a qualidade do atendimento, condições de parto e nascimento, além dos principais desfechos maternos e neonatais.
Nesse primeiro levantamento, a UFT também participou, sendo representada pela professora Christine Ranier Gusman, à época lotada no curso de Medicina, que contribuiu coordenando a coleta de dados no Tocantins.
Promoção de eventos científicos
Foram publicados mais de 50 artigos científicos utilizando dados dessa primeira pesquisa; foram realizadas mais de 100 apresentações em eventos científicos nacionais e internacionais; além de outras produções acadêmicas como mestrado e doutorado.
Com o diagnóstico trazido pelo Nascer no Brasil, foi importante para orientar políticas públicas do Ministério da Saúde na área da saúde da mulher e da criança.