Saúde

Mulher fica 24h engasgada com osso por demora em atendimento na UPA e HRA

A mulher está no corredor do Hospital Regional sentido muitas dores, sem falar e com o pescoço inchado.

Por Márcia Costa 4.645
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10/09/2018 15h51 - Atualizado há 5 anos
A mulher está engasgada há 24 horas

A vendedora Vânia Lima Rêgo, de 35 anos, está engasgada com um osso de galinha há cerca de 24 horas em Araguaína, região norte do Estado.

Ela buscou socorro na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi transferida para o Hospital Regional depois de quase treze horas, mas o problema ainda não foi resolvido. Por isso, a vendedora já está com o pescoço inchado, sentindo muitas dores e não consegue falar. 

A mulher se engasgou na tarde desse domingo (09) e procurou imediatamente atendimento na UPA, por volta das 18h20, mas passou a madrugada na unidade. Na manhã desta segunda (10) ela foi encaminhada para o HRA, onde está no corredor e realizou apenas um raio-x. 

O AF Notícias apurou que Vânia não fez endoscopia porque o aparelho está quebrado há mais de 15 dias. 

Amigo de Vânia, o advogado José Alexandre da Silva está revoltado com a demora para solucionar o problema.

Vou entrar com medidas judiciais cabíveis, caso o problema não seja resolvido agora a tarde. Ela não pode ficar dessa maneira. A Vânia está com o pescoço inchado e correndo risco de acontecer o pior", disse.

O advogado disse que fez contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a pasta informou que o osso será removido, o quanto antes, em uma clínica particular.

O QUE DIZ A UPA

Em nota, a UPA informou que a paciente foi transferida para o Hospital Regional de Araguaína na manhã desta segunda-feira (10) por volta das 7h30 para o procedimento de retirada do osso da garganta da mulher.

A UPA reitera que não realiza endoscopia para retirada de corpo estranho na unidade. O procedimento é estabilizar o paciente e fazer a solicitação de transferência para o HRA”, disse.

O QUE DIZ A SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que Vânia já foi encaminhada para realizar o procedimento em uma clínica particular, uma vez que o equipamento de endoscopia do Hospital Regional está em manutenção e aguardando peças.

"A SES informa que tem contratado um serviço de endoscopia para atendimento emergencial que pode ser acionado em situações como esta, de manutenção dos equipamentos da unidade hospitalar", frisou. 

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