Opinião - Alberto Rocha

Vereador que comprou voto não pode ler a Bíblia na Câmara de Araguaína

Por Redação AF
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10/10/2016 09h25 - Atualizado há 5 anos
Alberto Rocha - Opinião Confesso que até agora ainda não entendi para que servem aquelas leituras bíblica feitas no início de cada sessão da Câmara. Na minha opinião, são desnecessárias, pois parece que pouca gente leva a sério o que se lê lá. Agora, queria entender como alguns vereadores eleitos vão ter a coragem e o temor de lerem a Bíblia na sessão da Câmara? Digo isso  porque há indícios de que houve compra de votos de forma escancarada. Alguns se elegeram sob suspeita de terem comprado de uma maneira ou de outra. Veja bem: Dar combustível a motorista para colar adesivo no carro durante a campanha é compra de votos; Prometer emprego a alguém ou a continuidade de emprego para quem já é contratado é compra de voto; Dar cesta básica, aproveitando a miséria do povo, é compra de voto; Distribuir envelope com dinheiro dentro e o número do candidato é compra de voto; Fazer boca de urna é compra de voto; Pagar documentação atrasada de moto ou carro é compra de voto; Empregar determinado número de servidores às custas do povo é compra de voto; Dar material de construção ao eleitor é compra de voto; Comprar voto faz parte do mundo da corrupção, da desonestidade, do submundo do crime eleitoral.  Compra de voto é pecado e uma bofetada na cara de Deus e da sociedade. Caso algum vereador eleito ou reeleito não tenha feito nada disso, fique tranquilho. Agora, caso contrário,  por favor, pense muito antes de ler a Bíblia na abertura das Sessões da Câmara, principalmente os que se dizem evangélicos, se houver. A consciência vai queimar. Agora, pior do que o político corrupto  que compra voto é o eleitor que se vende. Alberto Rocha - jornalista

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