Denúncia

Família questiona suposta resistência à prisão e troca de tiros com polícia; denúncia foi registrada junto ao MPE

Por Mara Santos
Comentários (0)

07/04/2016 15h10 - Atualizado há 5 anos
A família de Matuzalem de Sousa Silva, 30 anos, acusado de envolvimento na morte do cabo da Polícia Militar (PM) Dionedith Macedo, protocolou denúncia nesta quinta-feira (07/04) junto ao Ministério Público Estadual (MPE), questionando a abordagem policial ocorrida na tarde da última quarta-feira (06/04), durante o cumprimento de um mandado de prisão temporária. A família questionou a versão dada pela polícia. Segundo a denúncia, Matuzalem não reagiu à prisão e nem estava armado. Segundo a PM, ao tentar adentrar à residência onde o suspeito estava, os policiais da equipe do Comando de Operações Especiais (COE) foram recebidos à bala. Diante da situação, os policiais revidaram e acabaram atingindo o acusado com cerca de cinco tiros, que foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Araguaína (HRA). No escudo balístico utilizado pela equipe durante a ação é possível ver marcas de pelo menos dois disparos, que os militares afirmam ter sido efetuados por Matuzalem. Uma arma de fogo, com quatro munições deflagradas e duas intactas, teria sido encontrada com o acusado. A família, no entanto, nega que Matuzalem estivesse armado e afirma que ele não teria resistido à prisão. Alega ainda que houve excesso policial, colocando em risco a vida de duas crianças, de dois e 12 anos, que também estavam no interior da residência e presenciaram tudo. Diante da denúncia, o promotor de Justiça Paulo Alexandre Rodrigues de Siqueira requereu à comandante do 2º Batalhão da PM, Patrícia Murussi, que identifique e ouça o relato de todos os policiais envolvidos na ação e encaminhe, no prazo de dez dias, um relatório circunstanciado da ação.

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.