Greve da Educação

Sintet afirma que Governo não passa confiança e classifica falta de gestão como "vexatória"

Por Redação AF
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18/08/2016 16h15 - Atualizado há 5 anos
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) afirmou que a greve da categoria, iniciada na última quarta-feira (10/08), continua por tempo indeterminado, já que o Governo do Estado até o momento não apresentou uma proposta satisfatória ou ao menos convincente à categoria. "Não basta dizer que não vai pagar a data-base por que não tem orçamento", informou a nota. Conforme o presidente José Roque Santiago, o governo fala que não tem orçamento para pagar a data-base, mas estudo técnico afirma que a arrecadação foi maior que no ano passado, além disso, concedeu aumento na gratificação por desempenho de chefia em mais de 70% e mantém mais de 18 mil servidores em contratos temporários. O Governo também aumentou o repasse aos demais poderes sem cobrar nenhuma medida de economia e revisão de carreiras, e todos os dias são publicadas nomeações no Diário Oficial em cargos em comissão, fora os gastos de mais de R$ 47 milhões com publicidade. "O governo vetou a eleição democrática para diretores de escola mantendo critérios políticos (leia-se apadrinhamento), o que torna as escolas verdadeiros currais eleitorais, um absurdo, não vivemos mais a era do coronelismo. Outro absurdo foi fundir a Secretaria da Educação (Seduc) com a de Esportes e Juventude, utilizando a mesma estrutura da educação para outras áreas. O governo extinguiu Secretarias, porém mantém seus ocupantes com os mesmos salários só que em outras unidades", disparou o sindicato. O Sindicato afirmou também que a falta de gestão emplacada neste governo é vexatória, citando como exemplos a apropriação dos descontos dos empréstimos consignados (não repassado aos bancos); retenção dos descontos do PlanSaúde; falta de repasse ao Igeprev (Instituto de Previdência dos Servidores); caos na saúde; não aplicação dos 25%  dos recursos na educação; sucateamento das unidades escolares; pedaladas fiscais com os recursos da União e "tantos outros que solidificam a indignação do servidor público". "Não dá pra ficar mantendo a mesma resposta e mostrando o contrário. A Educação precisa de valorização e não se faz valorização com boa intenção. O governo se mostra alheio à indignação dos servidores públicos. Não estamos pedindo aumento, apenas reposição das perdas inflacionárias, para que os servidores consigam manter o mínimo de qualidade de vida a suas famílias", finalizou a nota.

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