Saúde pública

Kátia Abreu diz que ficou "comovida e estarrecida" com situação precária de hospital regional

Por Agnaldo Araujo
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06/05/2017 07h08 - Atualizado há 5 anos
A senadora Kátia Abreu (PMDB) criticou a gestão da saúde pública no Tocantins e denunciou as péssimas condições do Hospital Geral de Augustinópolis, na região do Bico do Papagaio. “Fiquei bastante comovida, bastante impressionada, estarrecida com a visita ao hospital”, comentou na tribuna do Senado Federal. Kátia Abreu visitou recentemente alguns hospitais do Tocantins e também a Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre (RS). Conforme a própria senadora, um dos objetivos da visita na capital gaúcha foi conhecer o modelo de gestão daquele hospital que é financiado em 60% por recursos SUS e os outros 40% bancados por convênios. A parlamentar também afirmou que está fazendo um comparativo de vários hospitais no Brasil e tem notado que está faltando "gestão". “Nós sabemos da dificuldade da saúde no Brasil inteiro, mas na minha impressão do que eu tenho visto no Tocantins, do que eu tenho visto em vários Estados que eu tenho visitado para fazer os comparativos é que muitas das distorções da saúde é em função da péssima gestão que está sendo praticada, não só nos hospitais do Tocantins, mas em vários hospitais do Brasil”, disse. Vontade de chorar Kátia Abreu também afirmou que quando entra em um hospital no Tocantins e se lembra do hospital de Porto Alegre, "além de revolta, dá vontade de chorar". "É tão simples o que precisa ser feito, que só não faz por grande má vontade", disse. A senadora ainda acrescentou que [somente] dinheiro não resolveria o problema da saúde no Estado. “O dinheiro é o último ponto porque hoje, do jeito que está o Tocantins, qualquer tanto de dinheiro que você coloca lá, podemos pegar todo o valor da Mega-Sena, de mais de R$ 100 milhões, e dar para a Secretaria de Saúde do Tocantins e não vai adiantar”, afirmou. Ainda sobre a situação do Hospital Geral de Augustinópolis, a peemedebista acrescentou: “No hospital de Augustinópolis eu vi um senhor de quase 80 anos deitado em uma maca com um colchão de três dedos de largura e havia camas vazias com colchão com quase um palmo de largura”. Ela ainda chamou a atenção para a necessidade do atendimento humanizado.

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