Em Almas

Empresa dá pontapé em mineração de ouro e projeta 4.600 de empregos no Tocantins

Mineradora fará investimentos de R$ 375 milhões no projeto.

Por Redação 8.507
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08/12/2021 10h04 - Atualizado há 2 anos
Projeto será inaugurado na manhã desta quarta-feira (8)

A mineradora Aura Minerals inaugurou na manhã desta quarta-feira (8/12) o Projeto Almas, uma mina de ouro a céu aberto no estado do Tocantins, cuja produção está prevista entre 45 mil e 52 mil onças (28,3 gramas cada).

Na fase de construção, a obra gerará 400 empregos diretos e cerca de 1.200 indiretos, e, na fase de operação, serão mais 300 diretos e cerca de 2.700 indiretos.

O presidente e CEO da Aura, Rodrigo Barbosa, anunciou investimentos de R$ 375 milhões durante a cerimônia de lançamento da pedra fundamental.

“Chegamos ao Tocantins dispostos a estabelecer os mais altos padrões internacionais de segurança, de respeito ao meio ambiente, de transparência, ética e geração de valor com todos os nossos stakeholders, assim como fazemos em nossas operações nas minas em Honduras, México e em outras localidades no Brasil”, enfatiza Rodrigo Barbosa. “Mais do que gerar emprego e renda, queremos promover desenvolvimento social e econômico da comunidade dinamizando em Almas os setores do comércio, serviços, setor imobiliário e da construção civil.”  

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ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS

Com uma vida útil estimada em 16 anos, a mineradora estima uma arrecadação de R$ 80,3 milhões para o município de Almas (CFEM e ISS) e de R$ 30,3 milhões para o estado do Tocantins (CFEM e o pagamento de royalties pela produção a Mineratins, proprietária do terreno) no período. Para os cofres da União, o CFEM entregará mais R$ 7,2 milhões.

Nesses cálculos não estão inclusos o pagamento de impostos pelos fornecedores de Almas, o recolhimento de ICMS sobre a aquisição de bens de uso e consumo originada pela movimentação econômica com a geração de empregos, além do IPVA com o emplacamento de carros, e o IPTU.

EMPREENDIMENTO SOCIAL

A Aura também firmou um acordo com a Prefeitura de Almas destinando, assim que terminadas as obras, metade da área utilizada para o alojamento à viabilização de um empreendimento social.

“Somos uma empresa com projetos de capacitação profissional e educação empreendedora. E investimento em diversidade: acabamos de abrir um banco de talentos para atrair profissionais mulheres, além de integrarmos o Women in Mining que fomenta a inclusão das mulheres na mineração”, acrescenta o presidente da Aura. O executivo ressalta que a Aura trabalha com programa de portas abertas para receber visitas dos familiares de funcionários e da comunidade, além de disponibilizar um canal de ética para denúncias.

MÃO DE OBRA TOCANTINENSE

A Aura comprometeu-se em priorizar a mão de obra do estado do Tocantins, investindo na capacitação por meio de parceria com SENAI e instituições de ensinos técnicos, e no desenvolvimento de empresas locais para o fornecimento de serviços especializados para mineração.

Na mineração Apoena, no Mato Grosso, depois de realizar um diagnóstico para entender os anseios da comunidade, a empresa investiu em programas de ensino profissionalizante, tais como Educação Empreendedora e Enxergar Além.

O passo seguinte foi selecionar instituições e coletivos sociais que apoiaremos para que desenvolvam projetos nas áreas de geração de emprego e renda, esporte, cultura, saúde e meio ambiente. “Essa é a maneira como a Aura trabalha e faremos o mesmo em Almas”, adianta Barbosa.

ALMAS

Com 7 mil habitantes, localizada a aproximadamente 300 km a sudeste de Palmas, capital do estado, e a 45 km (oeste) de Dianópolis, centro comercial regional, Almas apresenta, segundo o portal de transparência do IBGE, o IDHM (índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 0,636 (3378° no ranking Brasil de 5565). O salário médio mensal é de 1,5 salário-mínimo. 

Localizado a 15 km da cidade, o projeto incorpora as mais avançadas tecnologias mundiais na produção de Ouro, e reúne três áreas separadas de mineração a céu aberto, e uma central de processamento. Os três principais depósitos de Ouro (Paiol, Cata Funda e Vira Saia) estão ao longo de um corredor de 15 km de extensão do chamado Almas Greenstone Belt, que abriga inúmeras ocorrências orogênicas de ouro.

SEGURANÇA AMBIENTAL

Em termos de segurança ambiental, a barragem de rejeitos do projeto conta com investimento na tecnologia de descontaminação total antes de serem depositados e, portanto, não apresentam qualquer produto perigoso, e incorpora os conceitos mais atuais e seguros de construção por meio da metodologia a jusante, seguindo todos os padrões de segurança estabelecidos pela Associação Nacional de Mineração (ANM), e de Classe Mundial. Não há concentração de comunidades na região a jusante da barragem que possam ser atingidas. Ainda mais, a unidade trabalhará com circuito fechado com reaproveitamento de 100% da água, reduzindo também o seu consumo.

SOBRE A AURA

A Aura é uma mineradora com origem no Canadá e gestão brasileira, que desenvolve e opera projetos de ouro e cobre nas Américas. Por meio do conceito de Mineração 360°, a empresa faz negócios avaliando impactos e benefícios sociais e ambientais junto a todos seus stakeholders e mais de 1.100 funcionários.  O pipeline de projetos em execução deve mais que dobrar a companhia até 2024, com claro destaque para crescimento no Brasil.

Os ativos produtores da Aura incluem a mina de ouro de San Andres em Honduras, a mina de ouro Ernesto/Pau-a-Pique no Brasil, a mina de cobre, ouro e prata de Aranzazu no México e a mina de ouro de Gold Road nos Estados Unidos. Além disso, a empresa tem mais dois projetos de ouro em desenvolvimento no Brasil, Almas e Matupá, e um projeto de ouro na Colômbia, Tolda Fria, além de uma mina em cuidado e manutenção no Mato Grosso, São Francisco. 

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