Tocantins

Manifestantes interditam BR-153 próximo a Fortaleza do Tabocão para defender Dilma e cobrar distribuição de terras

Por Agnaldo Araujo
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10/05/2016 11h15 - Atualizado há 5 anos
A BR-153, próximo a Fortaleza do Tabocão no Tocantins, está interditada desde as 05h da manhã desta terça-feira (10/05). O movimento em forma de protesto é realizado pelo grupo Frente Brasil Popular, composto por movimentos sociais, movimentos sindicais e partidos políticos. Eles defendem a permanência da presidente Dilma no poder. “A manifestação tem como objetivo chamar atenção da sociedade para seja garantido a vontade popular manifestada nas urnas”, afirmaram por meio de nota. A nota afirma ainda que a paralisação é também para chamar atenção do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Governo Federal contra a ‘morosidade’ que vem ocorrendo na aquisição da terra para atender o Acampamento do MST Olga Benário montado às margens da rodovia Belém Brasília próximo ao município. Conforme informado, no acampamento existe mais de 350 acampados aguardando a liberação da terra. Segundo eles,  a terra a ser destinada para o assentamento dessas famílias está com processo concluso para pagamento em Brasília, mas o governo não resolve. “Nossa preocupação é que neste momento, em que a situação está ficando difícil, a expectativa da terra seja boicotada. Precisamos que o governo faça sua parte, resolva logo a nossa situação”, afirmaram. Histórico da luta do acampamento Esta questão começou em 2012 quando a terra foi oferecida para INCRA, SR-26. Em 2013 o MST montou o acampamento Olga Benário às margens da rodovia Belém Brasília-BR-153, entre os municípios de Rio dos Bois e Fortaleza do Tabocão com expectativa da área ser adquirida e as famílias assentamento das famílias. Duas pessoas já morreram vítimas de acidente de trânsito e o movimento enfrenta processo judicial  e administrativo por parte da Polícia Rodoviária Federal, do Denit e da Justiça em função de estarem acampados às margens da rodovia. Atualmente o acampamento já conta com mais de três anos aguardando a liberação desta da terra.

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