Tocantins

Médicos entram em greve para pressionar Governo a pagar data-base; cirurgias eletivas estão suspensas

Por Agnaldo Araujo
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16/08/2016 09h35 - Atualizado há 5 anos
Os médicos que atuam no serviço público de saúde no Tocantins começaram greve geral nesta terça-feira (16/08). Essa é a primeira vez em 17 anos que a categoria deflagra um movimento paredista. A decisão foi tomada, de forma unânime, em assembleia realizada no dia 11 de agosto, na sede do Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed-TO). A greve vai atingir os atendimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas. Os serviços de urgência e emergência serão mantidos. O Sindicato dos Médicos (Simed) cobra do Governo do Estado o pagamento dos retroativos da revisão geral anual (data-base) de 2015, bem como a implantação da revisão geral anual (data-base) de 2016. A presidente do Simed-TO, Janice Paikow, já afirmou que a categoria chegou ao limite. "Até hoje, sempre conseguimos manter os serviços de saúde funcionando através de muita conversa e negociação com o governo, demais sindicatos da saúde e os profissionais. Mas chegamos ao limite das negociações que não estão sendo cumpridas”, explicou. Educação, saúde e servidores do quadro geral Além dos médicos, os professores da rede estadual de educação, os servidores do quadro geral e os servidores da saúde também decidiram deflagrar greve. Eles estão parados desde o dia 09 de agosto. O principal motivo das paralisações é a falta de acordo entre governo e servidores em relação ao pagamento da data-base de 2015 e de 2016. Os servidores querem o pagamento dos retroativos da revisão geral anual de 2015, bem como a implantação do índice de 9,8307% referente à revisão geral anual de 2016. A mesma pauta é reivindicada pela classe médica que trabalha nos hospitais públicos estaduais.

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