Tocantins

Servidores da prefeitura de Paraíso decidem entrar em greve a partir da próxima segunda-feira, 29

Por Agnaldo Araujo
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26/08/2016 15h51 - Atualizado há 5 anos
Em assembleia realizada pelo Sindicato dos Servidores Público Municipal de Paraíso do Tocantins (SIMPA), os servidores do quadro da saúde, educação e quadro geral, deliberaram por greve geral a partir da próxima segunda-feira (29/08), quando farão uma paralisação com manifestações pacíficas. A assembleia foi realizada na última quinta-feira (25/08), na Câmara Municipal da cidade. A principal reivindicação, segundo os servidores, é o pagamento do interstício entre classes, um percentual pago toda vez que eles progridem na carreira, o que acontece a cada dois anos (devidos desde novembro de 2015), bem como o cumprimento das regras especiais dos Planos de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCRs), onde para alguns servidores este interstício diminui para 02 e 03 anos (devidos desde novembro de 2013 e 2014, respectivamente); também reivindicam o enquadramento e insalubridade a alguns servidores, devidos desde novembro de 2011. Outro ponto defendido é a reposição inflacionária anual tendo como meses de referência março/abril, que segundo os servidores, é na média de mais de 13%, já que no mês de maio a Lei do reajuste já deveria estar aprovada para que os vencimentos fossem pagos com a devida correção. Os valores dizem respeito a dispositivo legal do Plano de Cargos e Carreiras e Regime Jurídico. De acordo com informações repassadas pelos trabalhadores, o Governo Municipal não deu sinal de quando irá pagar esses valores de direito, sendo que apenas encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei com índice menor que o devido, sem mencionar sobre como e quando irá pagar os retroativos e ainda atrelando-os à Lei do reajuste a outros projetos de Lei de remanejo. As perdas salariais dos servidores ultrapassam o percentual de 30%. Ainda segundo os servidores, a expectativa era a de que o prefeito encaminhasse alguma proposta para negociação, o que não aconteceu. "Começamos a negociação com o governo no início do seu mandato, ou seja, há quase 04 anos, sempre encaminhando ofícios, fazendo reuniões com pauta de reivindicações, sendo que a única concessão durante seu governo foi a progressão horizontal de 2013, a qual os servidores ainda tiveram que aceitar um parcelamento em 18 vezes dos retroativos, valores que ainda estão sendo pagos em pequenas parcelas. O governo reiteradamente informa que não tem verbas para cumprir a lei dos PCCRs dos servidores porém, segundo informações da Câmara, a máquina pública está inchada de contratos e não realiza concurso público, embora cobrado pelo Sindicato”, explicou Meiryane Pereira Rodrigues, presidente do sindicato dos servidores. Ela disse ainda que houve recomendação para aguardar. “A advogada falou para aguardarmos, mas os servidores, de forma unânime, manifestaram que não dá mais para esperar e suportar tanto descaso e prejuízos", informou. Assim, os servidores deliberaram por unanimidade que na segunda, 29, farão paralisação das atividades, com movimento pacífico na praça cabo Luzimar com passeata pela cidade, a fim de sensibilizar a gestão municipal a pagar o que é de direito aos servidores. (Assessoria SIMPA)

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