Justiça

Mãe, filha e executor da morte de Ana Zilda serão interrogados durante audiência em Araguaína

Os três respondem por homicídio triplamente qualificado, além de furto.

Por Redação 1.562
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18/01/2024 08h36 - Atualizado há 3 meses
Mãe e filha acusadas pela morte de Ana Zilda

Denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPTO) por homicídio contra Ana Zilda Santos Almeida, no ano passado, em Araguaína, Francisca da Silva Batista e a filha dela, Lara Eduarda Batista da Cruz, serão submetidas a audiência de instrução e julgamento nesta quinta-feira (18/1), às 13h30.

O executor do crime, Welerson da Silva Monteiro, também responde pelo mesmo homicídio e passará pela audiência nesta quinta. 

A acusada de ser a mandante do crime, Francisca da Silva Batista, está em prisão domiciliar por ser cadeirante. Já Lara Eduarda e Welerson da Silva seguem presos.

Os três respondem por homicídio triplamente qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e pela emboscada, além de furto, já que a bolsa e o celular de Ana Zilda foram levados após as agressões.  

Após apresentarem suas defesas, na audiência de instrução e julgamento serão ouvidas as testemunhas de acusação, de defesa e depois ocorre o interrogatório das duas acusadas. 

A partir daí, caso todos sejam ouvidos na audiência de instrução, o juiz intima o Ministério Público e a defesa para apresentarem memoriais (as alegações finais) e, somente depois disso, é que o magistrado vai proferir a decisão de pronúncia, informando que vão a júri popular, ou de impronúncia, quando não tem prova suficiente da autoria do crime.

O crime

O crime brutal que chocou Araguaína e região pela forma cometida, aconteceu no dia 05 de outubro. A vítima estava próxima ao local de trabalho quando foi abordada por Welerson que a agrediu brutalmente e bateu a cabeça dela várias vezes no poste de iluminação pública.

Em seguida, o homem fugiu levando a bolsa da vítima e entrou em um carro, onde estavam Francisca da Silva Batista e Lara Eduarda Batista da Cruz, que foram presas em 17 de outubro como supostas mandantes do crime.

Ana Zilda ficou internada na UTI do Hospital Regional de Araguaína, mas teve a morte encefálica confirmada no dia 12 de outubro.

Conforme a denúncia do Ministério Público, Francisca teria ciúmes por causa de um envolvimento amoroso de seu ex-companheiro com a vítima.

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