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Satélite mostra o Brasil encoberto por monóxido de carbono, um gás venenoso e sem cheiro

Segundo instituto MetSul, nível do gás está elevado em faixa que vai do Paraná ao Amazonas

Por Veja
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17/09/2024 11h09 - Atualizado há 4 horas
Nuvem de monóxido de carbono em cima do território brasileiro.

Notícias do Tocantins - O instituto de meteorologia MetSul emitiu um comunicado em que informa que a concentração de monóxido de carbono (CO) na atmosfera de boa parte do Brasil atingiu concentração elevadíssima nos últimos dias.

Essa é mais uma grave consequência dos incêndios que devastam o país, impulsionados pela pior seja já registrada na história nacional.

De acordo com o MetSul, toda fumaça gem em sua composição o monóxido de carbn, somado a vários outros componentes químicos.

A alta concentração do gás tóxico foi captada pelo satélite Sentinel-2, que integra o sistema de vigilância atmosférica Copernicus, da União Europeia.

As imganes captaram elevados índices de monóxido de carbno principalmente numa extensa faixa que se estende do Paraná até a região amazônica, passando ainda sobre o Centro-Oeste e São Paulo.

A situação, segundo o levantamento, é particularmente grave no sul do Amazonas, em Rodônia e nos vizinhos Paraguai e Bolívia.

Incolor e sem cheiro, o monóxido de carbono pode ser fatal em ambientes fechados, sendo um dos poluentes com emissões severamente regulamentadas nos Estados Unidos e em outros países ao redor do globo.

"A inalação de fumaça por um curto período de tempo pode causar efeitos imediatos. A fumaça irrita os olhos, o nariz e a garganta, e seu odor pode ser nauseante. Estudos demonstraram que algumas pessoas expostas à fumaça intensa apresentam alterações temporárias na função pulmonar, o que torna a respiraação mais difícil", informa o MetSul.

Ainda de acordo com o instituto, a exposição ao monóxido de carbono deve ser evitada. Em períodos de crise como a atual, é aconselhável que a população limite o esforço físico e a exposição à fumaceira.

"Indivíduos com problemas cardiovasculares ou respiratórios (por exemplo, asma), fetos, bebês, crianças pequenas e idosos pode serm mais vulneráveis aos efeitos da exposição à fumaça na saúde", informa o relatório.

Em 2024, cerca de 22 milhões de hectares foram queimados na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal, três do mais importantes biomas do país. Isso equivale à destruição de uma área maior do o estado do Paraná.

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