Morreu na última segunda-feira (06) o advogado tocantinense
Marcus Vinícius Maia de Moraes, de 43 anos. Ele era natural de Tocantinópolis, região do Bico do Papagaio, e deixa um filho de 4 anos e esposa. O advogado sofria de um quadro de depressão e, por esta razão, a suspeita é que ele tenha tirado sua própria vida. A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Tocantins e OAB Subseção de Tocantinópolis lamentaram o falecimento de Marcus. Conforme informações da Ordem, a subseção de Tocantinópolis estará fechada para que todos acompanhem o velório. Além disso, a OAB de Tocantinópolis também decretou luto oficial de três dias, mas as atividades retornaram nesta quarta-feira, 8 de novembro. O velório aconteceu na residência da avó do advogado,
Leonaldina Moraes, localizada na rua 15 de Novembro.
Marcus foi enterrado nesta quarta-feira, 8 de novembro. O
AF Notícias entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para saber se foi instaurado inquérito policial para investigar a causa da morte do advogado, mas até o fim da manhã desta quarta não obteve resposta.
DEPRESSÃO Só no último mês, tornaram-se público duas mortes que podem ter a depressão como motivo. A estudante de Jornalismo,
Daléti Jeovana, de 20 anos, tirou sua própria vida no dia 17 de outubro e antes deixou um texto metafórico contando sua angústia. Outra possível vítima da depressão, a professora
Maria das Mercês Coutinho Sousa, de 48 anos, foi encontrada morta no dia 18 de outubro. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas há suspeita de que ela possa ter sofrido mal súbito causado pelos remédios que tomava para controlar a doença. A depressão e outras doenças mentais têm atingido inúmeras pessoas nos últimos anos. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo, sendo que mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015. Em vários alertas e orientações, o órgão sempre chama a atenção para a necessidade de falar sobre assunto e então buscar uma rede de apoio e tratamento adequados.