O custo mensal com assessores do Senado é de mais de R$ 32 milhões.
O Brasil possui o segundo Congresso Nacional mais caro do mundo, perdendo apenas para o EUA. As informações são da União Interparlamentar, organização internacional que estuda os legislativos de diferentes países. Cada um dos 513 deputados brasileiros e dos 81 senadores custa mais de US$ 7 milhões por ano - seis vezes mais que um parlamentar francês, por exemplo.
Segundo levantamento do Ranking dos Políticos, o custo mensal com assessores do Senado é de mais de R$ 32 milhões. O estudo foi feito baseado na folha de pagamento de setembro e outubro de 2019 e corresponde à soma dos benefícios de 3.017 servidores – efetivos e comissionados – lotados nos gabinetes dos 81 senadores em Brasília e nos escritórios de seus respectivos estados. Todas as informações são públicas e disponíveis no Senado Federal.
Os cargos são variados: chefe de gabinete, subchefe de gabinete, assessor parlamentar, assistente parlamentar (júnior, sênior e pleno), assessor legislativo, assistente técnico e assessoramento legislativo, ajudante parlamentar (júnior, intermediário e pleno) e motorista.
Os três senadores do Tocantins, Eduardo Gomes (MDB), Kátia Abreu (PDT) e Irajá Abreu (PSD), têm 140 assessores. O custo mensal com salários é de R$ 1.585.753,04.
A maior média salarial está no gabinete de Irajá, R$ 15.141,14. O maior número de assessores pertence a Eduardo Gomes, 59 no total, atual líder do Governo Bolsonaro no Congresso.