Franklin é acusado de participar de um esquema que desviou aproximadamente R$ 30 mi dos cofres públicos entre 2015 e 2016
O empresário Franklin Douglas Alves Lemes deixou a Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas nesta segunda-feira (13) após passar mais de dois meses encarcerado. Ele foi preso durante a operação Replicantes da Polícia Federal.
O empresário é apontado como dono do Grupo Exata e também das gráficas WR e Prime. Franklin é acusado de participar de um esquema que teria desviado aproximadamente R$ 30 milhões dos cofres públicos entre 2015 e 2016.
Decisão
Franklin ganhou liberdade após a justiça fixar uma fiança de R$ 1 milhão. A prisão foi revogada pelo juiz federal substituto João Paulo Abe, da 4ª Vara Federal de Palmas. Além do pagamento da fiança, a justiça determinou o recolhimento do passaporte do empresário e o proibiu de se ausentar da capital por período superior a 10 dias, sem autorização.
Para conceder a liberdade ao empresário, o juiz levou em conta o seu estado de saúde e alegou que em liberdade ele não seria capaz de prejudicar o andamento das investigações.
Defesa
Em nota, a defesa do empresário concordou com a decisão da justiça e afirmou que seguirá com a mesma estratégia. “A decisão foi justa e de acordo com a explanação de sua circunstância ao juiz da causa. A defesa continuará a sua estratégia priorizando a lealdade ao juízo durante todo o processo”, diz a nota assinada pelo advogado Daniel Gerber.
A defesa informou à imprensa que a família está se organizando para fazer o pagamento o mais rápido possível e que o empresário já está em casa.
Réus
Além do empresário, outras nove pessoas também se tornaram réus, entre elas o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e seu irmão José Edmar Brito Miranda Júnior que continuam presos. O ex-governador está em uma sala do Estado Maior no Comando Geral de Polícia Militar em Palmas. Já seu irmão segue na Casa de Prisão Provisória (CPP) da capital.