Está marcado para sexta-feira (13 de agosto), o julgamento do caso brutal de feminicídio da adolescente Andressa Aires de Souza, de 12 anos, que foi morta em fevereiro de 2020 pelo próprio irmão, Wanderson Aires de Souza, e por seu conhecido Wildemarques Dias Alves. O crime chocou a população tocantinense.

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) pede que os dois sejam condenados pelos crimes de feminicídio (assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino), com uso de asfixia, tortura e meio cruel, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver.

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O caso aconteceu na madrugada do dia 7 de fevereiro de 2020, na cidade de Talismã. Segundo os autos do inquérito policial, Wanderson estuprou a própria irmã, mediante violência e grave ameaça, em posse de uma faca, em uma construção abandonada perto da casa da família.

Na mesma madrugada, o réu confesso Wildemarques Dias Alves, que já havia beijado Andressa em outras ocasiões, motivado por ciúmes, foi até o local onde a adolescente se encontrava e também praticou conjunção carnal com a vítima, sem o seu consentimento.

Após o crime de estupro de vulnerável coletivo, ambos desferiram diversas tijoladas na cabeça da vítima. Após esse ato, sufocaram-na com o próprio sutiã e desferiram 12 golpes de faca, matando a adolescente. Em seguida, os criminosos arrastaram o corpo da vítima e o colocaram debaixo de uma moita, ainda nas proximidades da construção, onde só foi encontrada no dia 11 de fevereiro, em avançado estado de decomposição.

A denúncia foi oferecida pela Promotoria de Justiça de Alvorada.