Prisão preventiva

Justiça decreta prisão de homem que espancou a ex-mulher no local de trabalho em Araguaína

Acusado não estaria aceitando o fim do relacionamento com a vítima.

Por Redação 1.194
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12/08/2024 08h30 - Atualizado há 2 dias
O agressor é Gilmar Junior Borges de Sousa de 35 anos

Notícias de Araguaína – A Justiça acatou pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e decretou a prisão preventiva de Gilmar Junior Borges Sousa, 35 anos, acusado de cometer crimes de violência doméstica e familiar contra a ex-companheira Melissa Bueno Santos, de 20 anos. A decisão foi proferida no sábado (10/8).

As agressões ocorreram na última sexta-feira (9), em Araguaína, quando o homem invadiu o local de trabalho da vítima e a espancou com chutes e socos. O crime foi registrado por uma câmera de segurança do espaço de bronze e gerou revolta nas redes sociais.

Segundo a PM, o homem teria pulado o muro do estabelecimento. Durante a agressão, uma pessoa chegou ao local e bateu no portão, momento em que o agressor saiu correndo. 

De acordo com a vítima, eles tiveram um relacionamento amoroso durante quatro anos. Porém, o homem não aceitava o término, e afirmou que se ela não ficasse com ele por bem, ficaria por mal, e ainda a faria perder o emprego. Durante o relacionamento, a mulher disse que sofreu violência doméstica e já teve medida protetiva em desfavor de Gilmar.

Para o promotor de Justiça Matheus Eurico Borges Carneiro, que responde pela 11ª Promotoria de Justiça de Araguaína, a prisão preventiva é justificada pela necessidade de preservar a ordem pública e garantir a aplicação da lei, dada a gravidade dos crimes cometidos.

“É fundamental agir de forma rápida e decisiva para proteger as vítimas de violência doméstica. Percebe-se uma inaceitável escalada de violência contra as mulheres, o que exige atuação cada vez mais combativa, interseccional e célere nesses tipos de crime", pontuou o promotor.

Ele também destacou a agilidade na atuação da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM – Araguaína), por intermédio da delegada Ana Maria Varjal, que diligenciou e, rapidamente, obteve provas e requisitou o pedido de prisão.

Vítima foi agredida pelo ex-companheiro

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