Ministério Público representou pela prisão preventiva do suspeito.
Um locutor muito conhecido em Colinas do Tocantins, Lázaro Benício da Silva, de 48 anos, foi preso na tarde desta terça-feira (27/6) após divulgar vários vídeos com ameaças contra policiais, autoridades locais, profissionais da comunicação, pastores, padres, professores e estudantes.
Nas gravações é possível notar claramente que o locutor não encontra-se em pleno domínio de suas faculdades mentais. Ele chega a dizer que existe na cidade uma fábrica de clonagem humana e que muitas pessoas teriam sido trocadas por seus respectivos clones. Lázaro também ameaça invadir escolas, delegacias e igrejas armado com facas.
Por causa do temor gerado na cidade, o presidente da Câmara de Vereadores, Leandro Coutinho, enviou ofício ao Ministério Público do Tocantins (MPTO) pedindo a internação compulsória do locutor com urgência. "Para que ele volte a ser o cidadão de bem como era antes", afirmou o parlamentar.
Procurada pela reportagem, a Polícia Militar informou que, logo após tomar conhecimento dos vídeos, entrou em contato com as autoridades judiciárias para que fossem tomadas as medidas cabíveis, pois, "obviamente, trata-se de um indivíduo que não demonstra dispor de suas faculdades mentais", cujo motivos devem ser avaliados pelos órgãos competentes.
Ainda de acordo com a PM, o Ministério Público levou o caso ao Judiciário e, na tarde desta terça-feira, a Justiça expediu uma ordem de prisão preventiva contra o locutor.
Outras medidas devem ser tomadas para acompanhar o estado de saúde mental de Lázaro.
NOTA À IMPRENSA DA PMTO
"Referente ao vídeo divulgado nas redes sociais, em que um indivíduo profere ameaças de morte e ataques a autoridades do município de Colinas do Tocantins, esclarecemos que a Polícia Militar fez contato com as autoridades judiciárias locais noticiando o caso e solicitando medidas cabíveis, por obviamente tratar-se de um indivíduo que não demonstra dispor de suas faculdades mentais, por motivos a serem avaliados pelos órgãos competentes.
De pronto o Ministério Público representou formalmente o caso ao judiciário e, na tarde desta terça-feira, a Justiça expediu a ordem de prisão preventiva em desfavor do indivíduo por se tratar de medida necessária à garantia da ordem pública. A Polícia Militar já executou a prisão do indivíduo.
POLÍCIA MILITAR DO TOCANTINS"