Caso em Gurupi

Sargento baleado confessou participação em homicídios junto com colega, diz Polícia Civil

Segundo a PC, os dois PMs envolvidos no caso estavam em uma motocicleta e caíram durante perseguição.

Por Redação 9.558
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23/10/2018 13h43 - Atualizado há 5 anos
O confronto ocorreu em Gurupi

A Polícia Civil informou que o sargento da Polícia Militar, Edson Vieira confessou participação nos crimes de homicídio e tentativa de homicídio ocorridos na noite desta segunda-feira (22), em Gurupi, região sul do Tocantins.

Ele estava na garupa da motocicleta conduzida pelo sargento Gustavo Teles, de 35 anos, que acabou morto a tiros na mesma noite por uma equipe da Polícia Civil. Edson ficou ferido e foi encaminhado ao hospital.

Ainda segundo a Polícia Civil, o sargento Gustavo Teles teria participado do assassinado de Neuralice Pereira dos Matos, de 22 anos. Peritos confirmaram que a bala que matou a mulher saiu da arma encontrada com os militares. Outro homicídio ocorreu na mesma noite na cidade.

Conforme a Civil, equipes foram mobilizadas logo após o recebimento de informações de que dois homens numa motocicleta teriam praticado os crimes.

Os policiais civis estavam em viatura caracterizada e com giroflex ligados durante as buscas, escutaram disparos de armas de fogo e avistaram dois homens trafegando de moto. 

Os agentes iniciaram a perseguição e o condutor da moto perdeu o controle e caiu. Segundo a Polícia Civil, os dois homens foram abordados na sequência pelos policiais civis, que se identificaram e solicitaram a entrega das armas.

No entanto, um dos PMs teria reagido efetuando disparos e os policiais civis revidaram com um tiro, que atingiu o sargento Gustavo Teles. Ele foi socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu.

O outro envolvido permaneceu no local, identificou-se e ao colega como sendo policiais militares e ainda confessou participação nos homicídios, segundo a Polícia Civil.

Além das armas de fogo dos dois sargentos, a Polícia Civil informou que também foram apreendidas armas curta e longa, munições e outros artefatos na residência do policial militar alvejado.

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil foi acionada para instaurar procedimento investigatório visando à análise da adequação técnica e legal da abordagem policial no caso.

Coletiva de imprensa da Polícia Civil

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