Reajuste do piso

Educação fará protesto no aniversário de Palmas e critica falta de transparência da gestão

Repasses do Fundeb aumentaram quase 40% neste ano, diz Sintet.

Por Redação 1.164
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17/05/2022 07h55 - Atualizado há 1 ano
Educação fará protesto no aniversário de Palmas

Os profissionais da Educação da rede municipal de ensino de Palmas vão fazer uma mobilização e um ato público no aniversário de Palmas, dia 20 de maio, para cobrar o reajuste do piso salarial na tabela do plano de carreira.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet) protocolou um ofício nesta segunda (16) na Prefeitura de Palmas solicitando novamente uma reunião com a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) para tratar das demandas. “Vamos apresentar à prefeitura as demandas deliberadas pela categoria e nos colocar à disposição para negociar”, disse o presidente da regional de Palmas, Fábio Lopes.

AUMENTO DE 37% NO FUNDEB

Na assembleia, a Diretoria Regional do Sintet apresentou à categoria os dados de arrecadação de recursos do primeiro quadrimestre do Fundeb. Houve um aumento de 37,54% em relação ao primeiro quadrimestre de 2021. Em 2021 a arrecadação foi de aproximadamente R$ 82 milhões (R$ 81.900.634,80) e em 2022 já foram de mais de R$ 112 milhões (R$ 112.642.484,43), um aumento de mais de 30 milhões de reais em quatro meses.  

FALTA TRANSPARÊNCIA

O sindicato criticou a falta de transparência da gestão municipal no fornecimento de informações sobre os dados de lotação de servidores.

Conforme o Sintet, a Semed de Palmas foi a única secretaria das sete cidades da Regional de Palmas a se negar a entregar o documento que deveria ser de acesso público, principalmente, para os órgãos de controle, como por exemplo o Conselho Municipal de Educação (CME). Desse modo, ficou deliberado que caso as negativas permaneçam, os representantes do Sintet no CME vão promover uma denúncia junto ao FNDE.

Foram apresentados também estudos que demonstram que a gratificação por regência de classe dos professores está profundamente defasada, uma vez que nunca houve correção inflacionária desde sua instalação, o mesmo ocorre com o vale-alimentação que é de R$ 200,00, valor insuficiente para comprar uma cesta básica.

Quanto ao reajuste do piso na carreira, a categoria reivindica uma proposta da gestão, uma vez que o reajuste deveria estar sendo pago desde o mês de janeiro. Uma nova assembleia ficou marcada para o início de agosto que deve deliberar sobre uma possível paralisação da rede municipal.

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