Embate político

Ex-prefeita de Barra do Ouro rebate acusação sobre prejuízo de R$ 160 mil: 'perseguição'

'Intenção é somente denegrir a imagem', declara Lena Oliveira.

Por Conteúdo AF Notícias 1.413
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02/03/2022 18h04 - Atualizado há 2 anos
Atual prefeita Nélida Miranda e ex-prefeita Lena

A ex-prefeita de Barra do Ouro, Lena Oliveira (PSD), rebateu as acusações feitas pela atual gestão do município em uma Ação de Improbidade Administrativa e Ressarcimento ao Erário protocolada na Justiça no dia 21 de fevereiro deste ano.

O ex-secretário municipal de Finanças, Lucas Gomes, também denunciado no processo, afirmou que ainda não recebeu nenhuma notificação do Ministério Público com relação ao assunto. Por isso, vai aguardar ser notificado para prestar os devidos esclarecimentos.

Lena e Lucas são acusados de não terem repassado à Caixa Econômica Federal os valores descontados de servidores municipais referentes à empréstimos consignados, causando um prejuízo de R$ 144.506,44. 

"A intenção da atual prefeita Nélida Miranda Cavalcante é somente denegrir a imagem da ex-prefeita e do ex-secretário, por perseguição política”, disparou Lucas Gomes, hoje secretário de Saúde de Araguanã.

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SOBRE OS RECURSOS

O ex-secretário afirma que a atual prefeita "falta com a verdade", pois foram deixados na conta do Município o montante de R$ 46.493,40 para o pagamento dos empréstimos consignados; além de R$ 21.298,26 só na conta da Saúde para quitação de dois meses dos empréstimos.

Segundo Lucas Gomes, 2020 foi um ano de muitos bloqueios judiciais nas contas do Município em virtude de uma dívida de quase R$ 3 milhões herdada da gestão do ex-prefeito Gilmar Ribeiro Cavalcante, que é o esposo da atual prefeita Nélida Miranda, sendo alvo de várias ações de improbidade administrativa. 

"A prefeita Nélida Miranda Cavalcante ainda distorce os fatos quando fala que a finalidade dos recursos desviados dos consignados é desconhecida, a mesma não apresenta provas concretas. Devido as receitas do município serem muita baixas, a prioridade era dada para a folha de pagamentos dos servidores e atenção especial a saúde, o que muitas vezes ocasionava nos atrasos de outras obrigações", explicou a ex-prefeita, citando que essa situação constitui hipótese apenas de irregularidade administrativa, conforme entendimento do STJ, pois a verba foi aplicada visando o interesse público.

Por fim, o ex-secretário disse que já foi solicitado ao Ministério Público para apurar se a atual prefeita não estaria favorecendo o seu esposo, Gilmar Cavalcante, nas ações de improbidade administrativa que pedem a devolução de recursos aos cofres públicos.

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