Piso

Prefeito petista é pressionado a pagar reajuste de 33,2% aos professores em Dianópolis

Medida do presidente Bolsonaro foi vista como eleitoreira por parte da CNM.

Por Redação 941
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11/02/2022 08h50 - Atualizado há 2 anos
Câmara Municipal de Dianópolis

Depois que o Governo Federal sancionou o novo piso de R$ 3,8 mil no final do mês passado para os professores da educação básica, equivalente ao reajuste de 33,24%, os vereadores Julian Oliveira e Manin do Zorra, da Câmara de Dianópolis, sudeste do Tocantins, cobraram do prefeito providências para fazer cumprir o novo piso nacional. O gestor da cidade é José Salomão (PT).

“Essa é uma antiga reivindicação. Buscamos a valorização e reconhecimento pelo esforço e dedicação destes profissionais. Sabemos que faltou diálogo com gestores estaduais e municipais por parte do governo federal, porém, os professores não podem continuar sendo lesados”, explicou Julian Oliveira (DEM), durante sessão nesta quinta-feira (10). 

“A educação básica é sem dúvidas a fase mais importante da vida do ser humano. E nada mais justo que reconhecer e valorizar estes profissionais, entregando a eles aquilo que é de direito”, avaliou o vereador Manin do Zorra (PL).

Presentes no plenário da Câmara Municipal, os professores aplaudiram a indicação. “Um motivo de alegria para nós professores receber o apoio da Câmara Municipal em defesa do nosso direito. O pagamento do piso salarial é um direito da nossa classe, direito dos professores. Estamos reivindicando esse direito que foi sancionado pelo presidente da república. Portanto só queremos o que é nosso. Agradecemos esse apoio dos vereadores”, desabafou o professor, Josepe Lisboa Cunha.

Aumento no Piso 

O reajuste concedido aos professores foi visto pela Confederação Nacional dos Municípios (CMN) como uma tentativa do presidente Bolsonaro de fazer 'palanque político'. A entidade considera o novo reajuste como 'impraticável'. “Afinal, o que deve ser de fato levado em consideração: parecer da AGU, Nota de Esclarecimento do MEC ou Twitter do presidente da República?”, afirmou o presidente da CMN, Paulo Ziulkoski. 

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