Reajuste do piso

Professores vão às ruas em Miracema e acusam prefeita de ser 'autoritária e opressora'

 Sindicato disse que a gestora não respondeu aos ofícios nem abriu diálogo.

Por Redação 648
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18/03/2022 13h50 - Atualizado há 2 anos
Protesto em frente à Prefeitura de Miracema do Tocantins

Com faixas e cartazes, os profissionais da rede municipal de educação de Miracema do Tocantins realizaram uma manifestação pelas ruas da cidade e em frente à prefeitura, na manhã desta sexta-feira (18/3), para cobrar o reajuste do piso nacional do magistério.

Conforme o Sintet, a prefeita Camila Fernandes (MDB) não respondeu aos ofícios que pediam uma reunião com a gestão municipal para discutir o reajuste salarial dos profissionais da educação.

Com carro de som, os profissionais referiram-se à gestora como "autoritária e opressora da classe trabalhadora".

Os professores decidiram em assembleia na última sexta-feira (11) que fariam essa paralisação, caso a prefeita Camila Fernandes não respondesse aos ofícios do sindicato.

“Infelizmente, tivemos que parar e logo mais vamos fazer uma nova assembleia com a categoria para decidir os próximos encaminhamentos”, disse o presidente do Sintet em Miracema, Iata Anderson Vilarinho.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) afirmou que vem tentando discutir com a prefeita Camila Fernandes o pagamento do reajuste do piso de 33,24%, concedido pelo Governo Federal neste início de ano. Já para os demais funcionários das escolas, o reajuste é estipulado pelo INPC/IBGE cujo índice é de 10,16%, tendo como base o mês de janeiro.

"Sem diálogo, a prefeita Camila Fernandes não recebe e nem respondeu o sindicato que já protocolou vários ofícios sobre o reajuste do piso, e cobra ainda, as progressões atrasadas", afirmou o Sintet.

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