Araguaína

Dimas promete anunciar "surpresa positiva" em relação à UPA da Vila Norte, inaugurada em 2011

Por Redação AF
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18/04/2016 18h01 - Atualizado há 5 anos
O prefeito de Araguaína (TO), Ronaldo Dimas, disse que a UPA da Vila Norte, para que funcione adequadamente, custará cerca de R$ 10 milhões por ano. Dimas ainda afirmou que o custo da obra e da instalação dos equipamentos da unidade ficou em pouco mais de R$ 2 milhões. A afirmação do gestor foi feita durante o programa de rádio semanal "Fala Prefeito", veiculado nesta segunda-feira (18/04). A unidade foi inaugurada em 2011, mas nunca abriu as portas. “Não basta você simplesmente ir lá e construir uma unidade de saúde. Você tem que ter recursos para tocá-la, a mesma coisa com outras atividades. Mas principalmente na saúde”, pontuou. Ainda de acordo com o prefeito, houve várias tentativas com o Governo Federal para se chegar a um "denominador comum" para a abertura e manutenção desta unidade. “Houve uma aprovação equivocada, porque cada Unidade de Pronto Atendimento é para atendimento a 200 mil pessoas. Nossa cidade, hoje tem 180 mil habitantes. Então foi aprovada na gestão passada, construída na gestão passada, quando a população era de 150 mil”, explicou. Segundo Dimas, na época em que foi entregue o prédio da UPA Vila Norte, já tinha uma outra em funcionamento.  “E aí você pergunta: como que aprovaram outra? Nem o próprio Ministério da Saúde sabe dizer”, comentou. Custo UPA Araguaína Sul  O prefeito ainda explicou sobre os custos de manutenção da UPA Araguaína Sul. Segundo Dimas, o Governo Federal, que devia contribuir com a metade dos recursos, mas hoje passa, aproximadamente, 35%; 25% era o Governo do Estado. “Sabe quantos anos, nem é meses mais, que o Governo do Estado já não passa recursos pra lá, mais de dois anos. Veja se é possível?”, desabafou. De acordo com o prefeito, o que era de responsabilidade do Município que era pagar  aproximadamente R$ 200 mil por mês, hoje o Município paga na UPA R$ 500 mil por mês. “Então nós não temos de onde tirar para outra unidade de pronto atendimento mais R$ 6 milhões por ano”, afirmou. Segundo Dimas, a atual gestão vem tentando outra alternativa de funcionamento, junto ao Ministério, e em breve uma surpresa positiva será anunciada. Aterro Sanitário  O prefeito aproveitou o programa para falar sobre o aterro sanitário. “Antes era um lixão, agora não. Agora é um aterro sanitário, totalmente controlado, monitorado, licenciado por todos os órgãos ambientais do nosso município e do Estado”, destacou. De acordo com Dimas, aproximadamente 110 mil quilos de lixo domiciliar são recolhidos diariamente e o lixo hospitalar começa a ser obrigação agora de cada unidade de saúde que produz. “Então ele tem que dar destinação correta e o tratamento pode ser feito até no nosso aterro sanitário”, explicou. Essa unidade está equipada para o tratamento do resíduo de saúde, informou o prefeito. “Então, são autoclaves, em um ambiente totalmente isolado, fechado. Que faz com que esse resíduo hospitalar, diversas vezes muito perigoso, possa ser totalmente esterilizado e dar um destino final correto a ele. De fato essa situação ela mudou completamente, saímos do tempo do onça para a modernidade com responsabilidade”, finalizou Dimas.

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