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Em Araguaína, Amastha dispara críticas contra Kátia, Miranda, Siqueira e Dimas

Por Agnaldo Araujo
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27/01/2018 11h57 - Atualizado há 5 anos
O prefeito de Palmas e pré-candidato do PSB a governador, Carlos Amastha, rebateu as declarações do presidente estadual do MDB, Derval de Paiva, em relação ao fato de o grupo aliado ao Governo admitir se unir a todas as siglas e grupos, com exceção de Amastha. As declarações foram feitas neste sábado (27), em Araguaína. "Eu quero é agradecer ao Derval por essa declaração. Porque a verdade é que eu que não quero nem saber deles, nem falar com eles, em hipótese alguma. Graças a Deus que eles nem cogitam tentar uma aliança conosco", disse. Derval, conforme veiculado na imprensa, admitiu até a possibilidade de união do grupo de Marcelo Miranda com Siqueira Campos, inimigos históricos do Estado. “Em 30 anos, com exceção de Moisés Avelino, o povo tocantinense só votou nesses dois para governador. Outros assumiram os cargos por causa de renúncia. Agora, pasmem: eles que, juntos, governaram o Tocantins por quase 30 anos e deixaram o Estado chegar nessa situação vão se unir. Para a nossa alegria, o povo do Tocantins não é bobo e não vai permitir isso”, declarou. Para Amastha, a declaração de Derval ratifica o que a "população tocantinense temia". "Não adianta. O povo dá a eles as respostas nas urnas e eles não mudam. Antes, pelo menos eles faziam isso às escondidas. Agora, não! Eles escancaram o fato de se unir com um único propósito: o poder pelo poder. Eles não pensam em projetos, em ações para melhorar a vida do povo. A união deles é contra o povo por causa do caos que está o Tocantins”, comentou. FAMILIOCRACIA Amastha criticou ainda o fato de os grupos políticos que estão se unindo para disputar com ele as eleições do Estado insistirem também na perpetuação das famílias no poder. "Vejam só quem está do lado de lá. Temos o Siqueira e o Siqueirinha; a Kátia e o Katinho; o Dimas e o Dilminho; o Vicente e o Vicentinho. Só pensam neles. Eles usam a política para cuidar das famílias deles. E quem cuida das famílias tocantinenses?", questionou. Em Araguaína, durante reuniões, Amastha comentou a situação de 'desgoverno' do Estado Tocantins. "É um desgoverno. Ao contrário de pensar em se unirem para melhorar a saúde, as finanças, buscar meio de gerar mais emprego e movimentar a economia, eles só pensam e fazem política. Só política, isso é lamentável!", comentou. Amastha ainda destacou o fato de estar desde o início do ano como presidente em exercício da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), em Brasília. "Enquanto eles ficam aí com a politicagem de sempre, nós estamos trabalhando dia e noite para manter a qualidade da gestão de Palmas com os índices positivos da nossa Capital, hoje referência no país. E mais: enquanto eles fazem a politicagem nós estamos numa agenda na Frente Nacional dos Prefeitos lutando para destravar a burocracia que impede os municípios de fortalecerem", finalizou.

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