Confusão

Abordagem policial a veículo com prefeita de Palmas cria tensão no grupo de Amastha

O motorista foi obrigado a encostar e os occupantes saíram com as mãos para o alto.

Por Redação 4.121
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06/10/2018 12h09 - Atualizado há 5 anos
Veículo com a prefeita teria sido abordado de maneira hostil

Uma abordagem policial a um veículo no qual estava a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), soou de maneira hostil. O episódio ocorreu na noite de quarta-feira (3), quando a gestora saiu de reunião política e voltava para casa com dois guardas metropolitanos.

A abordagem foi comandada pelo tenente Cleyton Alen, aliado do ex-prefeito Carlos Amastha e ex-presidente da Fundação Municipal de Esportes (Fundesportes).

Por causa desse detalhe, o noivo da prefeita, Eduardo Mantoan, que inclusive coordena a campanha de Amastha ao Governo, relatou a situação em grupo no WhatsApp e questionou: "Ainda horrorizados com a abordagem hostil, fica a pergunta: somos do mesmo grupo?" (veja o print da conversa no final da matéria).

Conforme o relato, o veículo da prefeita foi abordado nas imediações do park Soho, com as viaturas sob as sirenes ligadas. O motorista foi obrigado a encostar e os ocupantes saíram com as mãos para o alto, mesmo se identificando.

Segundo fontes, não foi a abordagem em si que gerou o descontentamento, mas a maneira tida como hostil. 

MOTIVO DA ABORDAGEM – SUSPEITA DE COMPRA DE VOTOS

Em relatório emitido aos superiores, o tenente Cleyton Alen disse que a abordagem ocorreu dentro do 'Procedimento Operacional Padrão da Policia Militar Tocantinense' e liberou o carro após a identificação do GMP.

Cleyton relata que a suspeita motivadora da abordagem ao carro da prefeita originou-se de uma denúncia ao 190: uma Amarock tinha repassado duas maletas de dinheiro a uma Triton Prata, de placa não informada. Ele acrescenta que houve abordagem a outros dois veículos semelhantes.

GUARDA METROPOLITANA

O comandante Florisvaldo Leal, da Guarda Metropolitana de Palmas, disse não vê razão para a abordagem e repudiou a "conduta inadequada" do tenente. Ele reclama que mesmo após a identificação da GMP, o tenente seguiu "com a pirotecnia" com "voz alterada" e "toda aquela ação descabida e constrangedora".

Ao ressaltar que o repúdio é ao oficial e não à Polícia Militar, o comandante afirma que vai tomar "medidas legais cabíveis" junto à corregedoria da Polícia.

(Com informações da coluna Antena Ligada, do Jornal do Tocantins)

Assunto foi debatido no grupo político do ex-prefeito

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