Operação

Alvo da PF, garimpeiro de Araguaína faturava R$ 300 mil por mês com extração ilegal

Lucro da venda do ouro era revertido em compras de fazendas no Tocantins e Pará.

Por Redação 7.917
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05/04/2022 08h53 - Atualizado há 2 anos
Dinheiro apreendido durante a operação da PF

A Polícia Federal em Araguaína deflagrou nesta terça-feira (05/04) a 'Operação Mercúrio' que tem como objetivo investigar a exploração e comercialização ilegal de ouro nos Estados do Tocantins, Pará, Minas Gerais e São Paulo.

Cerca de 30 policiais federais estão dando cumprimento a 06 mandados de busca e apreensão nas cidades de Araguaína (TO), Tucumã (PA), Uberlândia (MG) e São José do Rio Preto (SP), expedidos pela Justiça Federal em Araguaína. Uma pessoa foi presa por porte ilegal de arma de fogo.

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A OPERAÇÃO

A PF detalhou que as investigações tiveram início no ano de 2018 quando foi identificado indivíduo residente em Araguaína responsável por extrair ilegalmente ouro, sem autorização legal da Agência Nacional de Mineração (ANM). O ouro era extraído em fazendas localizadas no estado do Pará, sendo o produto transportado até a cidade de Araguaína, onde era armazenado e posteriormente levado para o Estado de São Paulo para comercialização em joalherias.

Conforme a Polícia Federal, no decorrer das investigações restou comprovado que o lucro líquido do principal investigado em decorrência da extração ilegal de ouro era de pelo menos R$ 300 mil por mês, bem como parte do proveito do crime era revertido em compras de diversas fazendas nos Estados do Tocantins e Pará.

O objetivo do cumprimento das medidas judiciais é colher maiores elementos de provas que permitam a identificação de todo o fluxo financeiro, da extração a comercialização ilegal de ouro extraído pelos investigados, bem como apurar o dano ambiental causado em decorrência de tais extrações ilegais.

Segundo a PF, os investigados poderão responder, na medida de suas culpabilidades, pelos crimes de extração ilegal de minério, usurpação de bens da união, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas somadas podem chegar a 24 anos de reclusão.

O nome da operação 'Mercúrio' faz alusão a substância que serve de ímã para grudar os pedaços menores de ouro, tornando-os mais visíveis e fáceis de serem separados, sendo utilizado em larga escala pelos garimpeiros ilegais.

Ouro apreendido pela PF
Extração ilegal de ouro
Operação foi autorizada pela Justiça Federal em Araguaína
Arma apreendida durante a operação
Extração ilegal de ouro no Pará

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