Carlão foi preso pela Polícia Federal durante a segunda fase da 'Operação Nudae' deflagrada em 19 de dezembro.
O ex-deputado e ex-superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Tocantins, Carlos Alberto da Costa, o Carlão da Saneatins, deve deixar a prisão nesta sexta-feira (11) mediante pagamento de fiança no valor de R$ 50 mil que foi estabelecida pelo juiz João Paulo Abe, da 4ª Vara Federal de Palmas.
Carlão foi preso pela Polícia Federal durante a 2ª fase da ‘Operação Nudae’ deflagrada em 19 de dezembro, suspeito de fraude em licitação e desvio de recursos enquanto estava à frente do órgão.
Em agosto de 2018, Carlão foi afastado do cargo pela justiça, porém, segundo as investigações, continuou a frequentar projetos de assentamentos firmando compromissos em nome do órgão. A investigação aponta ainda indícios de destruição de provas e interferência nas investigações, além da continuidade da prática de recebimento de vantagens indevidas.
O Ministério Público Federal (MPF) disse que o ex-superintendente teve uma movimentação bancária desproporcional com o cargo exercido, algo na faixa de R$ 5 milhões. Carlão nega as acusações e alega não ter praticado irregularidades enquanto superintendente.