Sem negociação, a greve continua por tempo indeterminado.
Os servidores da Educação de Riachinho, município no norte do Estado, estão em greve há duas semanas e cerca de 600 alunos estão sem aulas na rede municipal.
Segundo a categoria, a prefeita Diva Ribeiro de Melo até agora não recebeu os manifestantes para uma negociação. A reivindicação é a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) que estaria defasado desde 2011 em relação às progressões, implantação do piso nacional dos professores e reajuste da data-base retroativo a 2014.
Conforme os educadores, a atual gestão reduziu o salário dos profissionais em cerca de 20%, alegando irregularidades dos benefícios concedidos em gestões passadas, porém a única proposta feita pela atual gestão antes da greve foi de 5,75% de reajuste salarial, que não foi aceito pela categoria.
Sem negociação, a greve continua por tempo indeterminado.