Profissionais da rede municipal de educação de Palmas, efetivos e aposentados, fizeram um protesto na Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (07/11) para cobrar a votação do projeto de reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e para que os benefícios anunciados pela prefeitura sejam incorporados na carreira e que o auxílio-saúde seja também estendido aos aposentados da educação.

A prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) está em Barcelona, Espanha, participando de evento como representante da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

Os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), estiveram acompanhando a votação na última quarta-feira, 1º de novembro, na expectativa de que a Câmara Municipal votasse o pacote de benefícios anunciado pela prefeitura e o novo PCCR da educação, o que não aconteceu. Na ocasião, trabalhadores da educação, hoje aposentados, realizaram um ato público.

Ainda na quarta, o presidente da Câmara Municipal, vereador Folha Filho, recebeu os representantes do Sintet e uma comissão de aposentadas para discutir a situação. Na reunião, o vereador disse que a votação do PCCR está dependendo de uma nova reunião entre o legislativo, Secretaria de Planejamento e o sindicato.

Para o Sintet, é urgente a celeridade em aprovar essas leis ainda esse ano, já que 2024 será ano eleitoral. O estudo de reformulação do PCCR passou por uma comissão mista entre o Sindicato, Secretaria de Finanças, Planejamento e pelo Executivo Municipal antes de ser encaminhado ao Legislativo para aprovação.

"A lei do PCCR da Educação foi sancionada em 1996 e está obsoleta necessitando urgentemente dessa reformulação. Por isso, convocamos a categoria para paralisar as atividades na terça-feira (07) e acompanhar o trabalho dos vereadores", disse o presidente do Sintet Regional de Palmas, Fábio Lopes.

Diante do impasse, o Sindicato convocou a categoria para uma paralisação nesta terça. No momento está sendo feito um levantamento sobre os números da paralisação. 

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