Araguaína

Cozinheira que ficou paraplégica após acidente em Araguaína clama por ajuda do poder público

O acidente ocorreu no dia 24 de fevereiro de 2018 na Avenida Castelo Branco, em Araguaína.

Por Raimunda Costa 4.062
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18/02/2019 08h24 - Atualizado há 5 anos
Maria Keila pede ajuda

"Eu era uma mulher guerreira", lembra a cozinheira Maria Keila Cardoso, de 36 anos. Infelizmente, a partir do dia 24 de fevereiro de 2018, por volta das 15h, esse adjetivo, que traz consigo a força e a coragem, passou a ter o significado de dependência.

Naquela tarde, depois de um dia intenso de trabalho para criar os filhos, ela sofreu um acidente de motocicleta quando voltava para casa e fraturou duas vértebras da coluna, ficando paraplégica.

"Eu estava voltando para casa depois de um dia de muito trabalho para criar meus seis filhos. Naquele dia, eu pedi para um amigo levar uma caixa de compras que estava na garupa da minha moto e fui para minha casa, mas me envolvi em um grave acidente de trânsito na Avenida Castelo Branco", conta.

Na época, segundo Keila Cardoso, uma caminhonete que trafegava à sua frente virou numa esquina repentinamente e ela colidiu no veículo.

"Saltei por cima da minha moto, cai de cabeça e fraturei duas vértebras da coluna. Em poucos minutos depois eu vi meus sonhos e projetos estendidos pelo chão", contou Maria, visivelmente emocionada.

Sem medo de trabalhar

Keila disse que sempre foi uma mulher batalhadora e nunca teve medo de trabalhar. "Eu sempre fui batalhadora. Quando estava desempregada, trabalhava fazendo faxina. Nunca tive medo de trabalhar. Hoje estou inválida e fico o tempo todo em cima de uma cama e não tenho ninguém para cuidar de mim. Já cuidei de tantos!", lamentou.

Agora, Maria Keila precisa de ajuda para sobreviver com o mínimo de dignidade. "Eu preciso da ajuda do Estado e do município. Só conto com ajuda de amigos. Eu não tenho colchão. Eu uso fralda descartável. Eu preciso ir para um centro de reabilitação fazer fisioterapia. Eu preciso de tratamento! Preciso de remédios! A medicação que uso é muito cara e eu não tenho condição de comprar", relatou.

Mesmo com todas as dificuldades, Maria Keila sonha em voltar a andar. "O médico me disse que fazendo fisioterapia eu teria 90% de chance de voltar a andar, mas até agora sequer iniciei. Estou vivendo uma vida que nunca pensei em viver. Peço que as pessoas tenham misericórdia de mim e me ajudem a conseguir uma vaga em centro de reabilitação. Não sei mais nem o que fazer", disse, chorando.

"Eu moro muito longe do centro de Araguaína. Há um mês que espero a visita do pessoal da saúde e ninguém vem saber como estou. Além de não conseguir andar, não tenho condições de pagar um transporte coletivo para alguém me levar a algum lugar", reclamou.

Maria Keila mora na Rua CE-17, Qd. 68, Lt. 15 – Setor Costa Esmeralda – Araguaína. Telefone para contato é (63) 99266-1155.

Ela também disponibilizou seus dados bancários para quem puder ajudá-la.

Banco do Brasil

Agência: 06386

Conta: 35777-4

Titular: Maria Keila Nunes Cardoso

Cozinheira Maria Keila

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