Uma servidora pública estadual foi vítima de estelionatários que estão se passando por advogados do Sindicato dos Servidores Públicos no Tocantins (Sisepe), e pedindo dinheiro para pagar supostas custas processuais. 

De acordo com o sindicato, que soube do caso nesta terça-feira (17/5), a vítima recebeu contato telefônico de alguém que se identificou como um dos advogados que presta serviços ao Sisepe e foi convencida a transferir R$ 6 mil, via PIX. 

Posteriormente, a vítima procurou o sindicato querendo um recibo do pagamento e também para saber quando receberia os valores do processo judicial, foi quando ela descobriu que havia caído em um golpe. 

“Imediatamente, eu expliquei a ela que não há necessidade de fazer adiantamento de valores para receber precatório ou um alvará judicial, por exemplo. O dinheiro sai direto do Judiciário, do processo judicial para a conta bancária indicada pela própria pessoa”, explicou o advogado do sindicato. Segundo ele, os relatos de golpe não param de chegar.

A servidora foi orientada a procurar a Polícia Civil e sua instituição financeira para verificar a possibilidade de devolução/bloqueio do Pix.

Desde a semana passada, o Sisepe vem alertando os sindicalizados para que tomem cuidado com ligações ou mensagens de pessoas pedindo dinheiro.

Conforme relatos de vítimas, os criminosos se identificam com o nome completo dos advogados do sindicato e falam dados pessoais dos servidores para ganhar a confiança. 

“Eles conseguem essas informações a fim de tentar convencer as vítimas sobre a veracidade do que estão falando, quando, de fato, o que querem é aplicar um golpe para roubar dinheiro do servidor”, informou o advogado do sindicato.

O Sisepe ressalta que apenas entra em contato com os sindicalizados por meios oficiais, através de um e-mail institucional ou então através dos telefones e funcionários das sedes. 

Ressaltou ainda que o sindicalizado deve entrar em contato por meio dos telefones fixos das sedes, nos celulares dos diretores sindicais, ou ainda através do Whatsapp da entidade que é o (63) 99239-4990. 

OUTRA DENÚNCIA

O sindicato também alerta que está recebendo denúncias de que há criminosos tentando se passar por funcionários da entidade, na tentativa de conseguirem dinheiro dos sindicalizados.