Benefício

Licença-prêmio do MPTO é barrada pelos deputados; regalia custaria até R$ 8,7 milhões

A cada cinco anos trabalhado, os membros teriam direito a 3 meses de licença.

Por Redação 874
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02/12/2020 09h55 - Atualizado há 3 anos
Projeto foi arquivado na CCJ da Assembleia

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa rejeitou, nesta terça-feira (1º/12), uma proposta de criação de uma licença prêmio para os integrantes do Ministério Público do Tocantins - promotores de Justiça e Procuradores.

O relator da matéria, deputado Ricardo Ayres (PSB), deu parecer pelo arquivamento do Projeto de Lei Complementar nº 003, que altera a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Tocantins.

A proposta previa o direito dos membros do MPE-TO usufruírem três meses de licença prêmio a cada quinquênio (5 anos) de exercício ininterrupto, com efeito retroativo de até 15 anos.

“Esse Projeto de Lei vai contra os interesses da nossa população. A situação de saúde, econômica e tantos outros impactos gerados pela pandemia que passamos requer nossa atenção primária, o momento é de unir forças”, destacou Ayres.

O benefício geraria um impacto financeiro na ordem de R$ 8.700.248,01, em caso de retroação há 15 anos, de R$ 3.718.213,83 em caso de retroação há 10 anos e de R$ 941.521,95 caso a retroação se desse há 5 anos.

“Entendo que o momento é inoportuno para tal e devemos sim, nos concentrar em ações que ajudem nossa gente, principalmente aqueles mais impactados por toda essa situação, na saúde e nas suas economias”, finalizou.

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