Os profissionais da rede municipal de Educação de Palmas decidiram paralisar as atividades no dia 21 de setembro em protesto por não terem suas reivindicações atendidas pela gestão da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), que está focada na campanha do marido, Eduardo Mantoan, a deputado estadual.

A decisão dos professores foi tomada durante assembleia geral realizada neste sábado (03/09), segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet).

Uma nova assembleia será realizada no dia 17 de setembro para ratificar a deliberação da paralisação e apresentar o documento final com as propostas de alterações no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).

Na assembleia, foram discutidos a reformulação do PCCR, o cumprimento do piso salarial do magistério, a realização de concurso público e a eleição para os representantes do Conselho Municipal de Educação (CME).

A presidente em exercício do Sintet, Rosy Franca, reforçou a importância da luta sindical. “É na luta que conquistamos nossos direitos”, disse.

O secretário-geral do Sintet, Carlos de Lima Furtado, explicou sobre a agenda de lutas da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e sobre o ICMS Educacional. “Temos que ficar atentos sobre como o governo vai fazer a repartição do ICMS e lutar pela garantia de uma educação de qualidade”, disse Carlos.

Reinvindicações

A diretoria do Sintet Palmas informou à categoria que o sindicato segue cobrando a Prefeitura de Palmas o reajuste do piso do magistério, bem como a reformulação do PCCR, gestão democrática nas escolas, falta de profissionais nas unidades escolares e a necessidade de concurso público.

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