Isabela de Oliveira

Enem: Estudante do Tocantins alcança nota máxima em matemática e deseja cursar medicina

Garantir uma nota alta em redação e matemática pode fazer toda diferença.

Por Redação 6.515
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18/01/2024 14h34 - Atualizado há 3 meses
Isabela de Oliveira

Os resultados do Enem 2023 divulgados nesta semana mostraram que apenas 60 estudantes alcançaram nota 1.000 na redação. Nas demais áreas de conhecimento, a maior pontuação foi em matemática e suas tecnologias, com nota máxima de 958,6 pontos - em razão da anulação de uma das 45 questões.

Garantir uma nota alta em redação e matemática pode fazer toda diferença quando o curso desejado é muito concorrido e a instituição de ensino superior usa o resultado por área de conhecimento como critério de desempate de candidatos. 

Os estudantes Arthur Sales, do Ênfase Vestibulares de Belém (PA), e Isabela de Oliveira, do Colégio Interação de Palmas (TO), que conquistaram notas 1.000 em redação e 958,6 em matemática, respectivamente, sabem bem disso e afirmam que o segredo para conseguir um bom resultado está na dedicação. Ambos buscam cursar medicina em universidades públicas de seus estados. 

Sales tirou nota mil na redação do Enem 2023 e passou o ano inteiro dedicado aos estudos. “Fiz muitos simulados e redações ao longo do ano voltados para o Enem e passei a maior parte do meu tempo estudando no cursinho desde a manhã até o fechamento da unidade”, relata o jovem. 

Para conseguir escrever um bom texto, o vestibulando reforçou a importância em contar com o suporte de bons professores. “A parte mais importante da redação é a correção, então é importante procurar um curso/professor que valorize uma correção mais pessoal e direcional”, afirma. Na proposta de redação, Sales usou o cenário demográfico de expansão da população idosa para sustentar a importância do trabalho de cuidado da mulher e citou os filósofos Djamila Ribeiro e Zygmunt Bauman para argumentar. 

Assim como Arthur Sales, Isabela de Oliveira também vê o apoio especializado como fator crucial para o bom desenvolvimento do estudante. “Acredito que as monitorias foram a peça-chave. Eu participava delas mesmo quando não tinha dúvidas para aproveitar a dúvida de algum outro colega”, conta.

Isabela sempre teve facilidade em matemática, foi medalhista na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e ganhou menção honrosa algumas vezes. Mas revela que não era tão dedicada durante o colégio.

“No meu ensino médio eu não estudava, mas quando cheguei no cursinho eu sabia que tinha que mudar isso. As aulas eram no período da tarde, mas três vezes na semana eu ia pra escola de manhã estudar”, explica. 

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