Tocantins

Estudantes criam grupos de monitoria virtual para auxiliar colegas durante a pandemia

Ideia nasceu dentro de uma turma e depois foi adotada por toda a escola.

Por Redação
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08/10/2020 14h35 - Atualizado há 3 anos
Estudante Juliana Torres Rodrigues

Para ajudar os colegas no período da pandemia do coronavírus, estudantes do Centro de Ensino Médio Antônio Póvoa, de Dianópolis, criaram grupos de monitorias, por meio dos quais são compartilhados conhecimentos. Quem tem facilidade em alguma disciplina auxilia quem tem dificuldade.        

De acordo com a diretora da unidade de ensino, Rosemary Gonçalves Teixeira, a iniciativa nasceu de forma isolada, mas aos poucos foi se espalhando para as outras turmas. “Um grupo de aluno da primeira série fez a proposta de apoiar os colegas na realização das atividades e na inserção nos ambientes on-line e depois essa ação se espalhou pelas outras turmas”, apontou.

Para a diretora, a iniciativa fortalece a proposta do Programa Escola Jovem em Ação. “Nós trabalhamos com o protagonismo juvenil, e temos nessa iniciativa uma evidência prática do protagonismo dos nossos alunos. Sem contar que é uma rica oportunidade de aprender a conviver com o outro, aprender a ser, e é um rico momento de partilha que fortalece o projeto de vida de cada um”, disse.

O estudante Paulo César Barbosa Silva, do 1º ano, lidera as monitorias da sua turma. De acordo com ele, a iniciativa contou com muita adesão. “Nós somos mais ou menos 30 alunos e temos 15 monitores. Cada um vai auxiliando naquilo que tem mais facilidade. É uma oportunidade de troca e compartilhamento de informação”, apontou.

Ainda de acordo com Paulo César, a iniciativa ensina para além da sala de aula. “A gente faz pela amizade, pelo companheirismo com os colegas, mas vejo que é uma iniciativa que nos inspira para a vida, nos mostra como podemos fazer a diferença na vida uns dos outros, na sociedade”, ressaltou.

A estudante Juliana Torres Rodrigues, do 9º ano, destacou a importância das redes sociais para o trabalho de monitoria. “Como temos um grupo de WhatsApp da turma, quem tem alguma dúvida coloca no grupo e quem tem mais facilidade em um assunto vai sanando as dificuldades. É um ajudando o outro”, apontou.

Estudante Paulo César Barbosa Silva

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