Esta é a oitava captação de órgãos feita em 2020.
O Hospital Geral de Palmas (HGP) realizou a captação de coração e fígado de um jovem vítima de arma de fogo que deu entrada na unidade no início do mês e o quadro de saúde evoluiu para morte encefálica. Esta é a oitava captação em 2020.
Os órgãos foram captados nesta quarta-feira (11) e serão enviados para Brasília (DF). “Há muitas pessoas aguardando por transplantes no Brasil. A doação de órgãos é um ato de amor que beneficia muitas vidas. Para que a doação aconteça, a família tem que ser favorável, por esta razão, é importante expressarmos em vida aos nossos familiares o desejo de ser doador”, ressaltou a coordenadora da Central Estadual de Transplante do Tocantins, Suziane Crateús.
O hospital conta com uma equipe qualificada e específica que atua na unidade. O processo de captação é realizado pela equipe externa que irá receber e transportar os órgãos. Nesta missão, foram cinco pessoas envolvidas, que se deslocaram de Brasília com o apoio da Força Aérea Brasileira para a captação. A operação contou com o apoio da Agência de Trânsito, Transporte e Mobilidade.
Segundo o diretor geral do HGP, Leonardo Toledo, muitas vezes é uma decisão difícil para as famílias. “Hoje contamos uma equipe qualificada, que se dedica para sensibilizar as pessoas de que esse é um grande ato de solidariedade e amor ao próximo, que irá salvar vidas”, destacou.
Com funciona a doação?
Para que aconteça a doação, é necessário que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador, uma vez que parte dela a autorização para captação dos órgãos.
A autorização deve ser concomitante ao quadro de morte encefálica, ou seja, quando ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação não é mais possível. Neste tipo de quadro, os órgãos permanecem ativos por um curto período de tempo, o que permite então a captação para que sejam remetidos aos receptores.