Mobilização

Fazedores de cultura do Tocantins aguardam decisão sobre divisão de verbas da Lei Paulo Gustavo

Até 31 projetos podem ser contemplados se os recursos forem distribuídos de forma justa.

Por Redação
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28/06/2024 08h09 - Atualizado há 2 dias
Secretaria de Estado da Cultura do Tocantins

Notícias do Tocantins - Desde a reunião do Conselho de Política Cultural do Tocantins (CPC/TO), no dia 26 de abril deste ano, os fazedores de cultura do Tocantins ainda aguardam uma resposta sobre a divisão dos recursos remanescentes da Lei Paulo Gustavo (LPG). Durante a reunião, a situação foi discutida, mas os representantes da sociedade civil se recusaram a votar na pauta, deixando a Secretaria de Cultura e Turismo (SECULT) responsável por definir a distribuição dos recursos.

A falta de decisão está gerando preocupação entre os fazedores de cultura, que temem que a demora impacte negativamente a execução dos projetos. Com o tempo reduzido para a implementação e prestação de contas, há um risco significativo de que os projetos não sejam realizados conforme planejado.

A Lei Paulo Gustavo foi criada em resposta às necessidades emergenciais do setor cultural, severamente impactado pela pandemia de COVID-19. A lei visa fornecer suporte financeiro e incentivo aos fazedores de cultura, garantindo a continuidade e o desenvolvimento das atividades culturais em todo o país. A distribuição desses recursos é crucial para a execução de diversos projetos que beneficiam a comunidade cultural e a sociedade em geral.

A distribuição equitativa dos recursos, defendida pelos fazedores de cultura do Tocantins, é essencial para garantir que o maior número possível de projetos seja contemplado, promovendo a diversidade cultural e beneficiando um amplo espectro de profissionais e comunidades. Caso a SECULT opte por um critério de maior nota, há um risco de desigualdade na distribuição, privilegiando apenas alguns projetos em detrimento de outros, o que contraria os princípios de equidade e inclusão defendidos pela Lei Paulo Gustavo.

Estima-se que, se os recursos forem distribuídos de forma equitativa, até 31 projetos poderão ser contemplados, impactando positivamente mais de 300 mil pessoas em diversas comunidades do Tocantins. Esses projetos não apenas promoverão a produção cultural, mas também terão contrapartidas sociais importantes, ampliando o acesso à cultura e fortalecendo os laços sociais.

"Estamos ansiosos por uma definição clara para que possamos planejar e executar nossos projetos culturais. A demora na liberação dos recursos está nos prejudicando", afirma um fazedor de cultura.

A comunidade cultural do Tocantins espera que a SECULT forneça um cronograma detalhado e um plano de ação para a distribuição dos recursos remanescentes, garantindo que todos os projetos contemplados tenham tempo suficiente para serem executados e prestarem contas de maneira adequada.

A mobilização dos fazedores de cultura do Tocantins continua, na esperança de uma resolução rápida e justa que permita o fortalecimento e a continuidade das atividades culturais no estado. Além disso, a continuidade dos projetos propostos é crucial para assegurar que as iniciativas culturais previstas para ocorrer no Tocantins possam ser realizadas com sucesso, beneficiando a população e promovendo o desenvolvimento cultural local.

Os fazedores de cultura reforçam a necessidade de uma resposta imediata para que possam iniciar os trabalhos e garantir que os projetos não sejam prejudicados pela demora na liberação dos recursos. Eles esperam que a SECULT leve em consideração a importância da cultura para a sociedade e agilize o processo de distribuição para que as atividades culturais planejadas possam ser executadas dentro do prazo e com a qualidade esperada.

Aplicação de recursos oriundos da Lei Paulo Gustavo

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