Projeção de vagas que serão oferecidas foi reduzida de 330 para 313.
O secretário de Estado da Segurança Pública do Tocantins, Cristiano Sampaio, informou que o edital do próximo concurso da Polícia Civil pode ser publicado ainda em 2021 e as provas objetivas realizadas no início de 2022.
As informações foram divulgadas durante entrevista concedida à jornalista Ana Luiza, do Estratégia Concursos, portal especializado na área, e através das redes sociais.
Banca não definida
Na entrevista, o secretário afirma que o número de vagas ainda está sendo fechado para, em seguida, proceder com a contratação da banca organizadora do certame.
O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) já organiza os concursos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros e figura como forte candidato.
Edital em 2021 e provas em 2022
Cristiano Sampaio não deu previsão de data específica para a publicação do edital, mas disse que o esforço é para publicá-lo “tão logo quanto possível”.
“Queremos que o concurso ande rápido, mas o nosso cenário é trabalhar com ele [o edital] até o final do ano, pois é para a gente ter a realização das provas no início do ano que vem, as várias etapas no primeiro semestre e, no máximo no início do segundo semestre, começar a realização da academia”, disse.
As vagas
O secretário já havia divulgado que o concurso poderia ofertar cerca de 332 vagas imediatas para os cargos de escrivão, papiloscopista, perito, delegado, agente de polícia e agente de necrotomia.
Já na entrevista, ele ressalta que houve uma revisão no número e o concurso pode disponibilizar 313 vagas, no entanto, a quantidade exata ainda não está fechada.
Conforme ele, houve uma redução nas vagas para perito. “Serão 42 vagas para peritos ao invés das 60 antes imaginadas”, frisou.
Cadastro reserva
O secretário também pontua que a comissão está chegando à conclusão de que o concurso possa chamar para as etapas subsequentes à prova objetiva até 5 vezes o número de pessoas aprovadas no número de vagas.
Essas pessoas serão submetidas a “um processo de provas físicas, psicológicas, prova oral para delegado, e talvez pelo menos a metade possa chegar ao final. Então, teria o número de vagas diretas e mais ou menos duas vezes isso é o que a gente estima disponível para serem providas no prazo de validade do concurso na medida em que haja vacâncias”.
Lotação
Sobre a lotação, o secretário brincou que “o ônibus está um pouco cheio e o pessoal não vai sentar na janela”.
Segundo ele, os novos aprovados devem ser lotados nos locais onde os atuais policiais estão querendo sair há anos e não há outros para substituí-los. “A fila anda, essa é a lógica, então os mais novos devem pegar aquelas lotações que são menos queridas pelos que são mais antigos. A gente tem que respeitar a antiguidade”, afirmou.
A entrevista completa está disponível aqui.
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