Crise na saúde

Gestão Dimas diz que Governo Carlesse não repassa recursos à saúde desde junho

Esse seria o principal motivo para a crise na saúde de Araguaína.

Por Redação 2.572
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03/12/2018 17h16 - Atualizado há 5 anos
Governador Carlesse e prefeito Ronaldo Dimas: aliados políticos

A gestão do prefeito Ronaldo Dimas afirmou, em nota, que os repasses do Governo do Tocantins para a saúde de Araguaína estão atrasados desde a primeira eleição do governador Mauro Carlesse (PHS), em junho deste ano. Dimas e Carlesse são aliados políticos. 

Somando as dívidas anteriores até esse mês de novembro, o déficit do Estado com o município ultrapassa os R$ 7 milhões. Esse seria o principal motivo para a crise na saúde de Araguaína.

Nesta segunda-feira (03), o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC) anunciou medidas drásticas devido à falta de repasses, como a redução dos plantões médicos na UPA do Setor Araguaína Sul. Com isso, cerca de 100 pacientes serão encaminhados às Unidades Básicas de Saúde (UBS) todos os dias.

Além disso, o ISAC afirmou que já reduziu em 80% a oferta de consultas especializadas no Ambulatório Municipal de Especialidades (AME) e 70% dos atendimentos em oftalmologia (consultas, exames e cirurgias). As cirurgias eletivas também foram suspensas.

NOTA NA ÍNTEGRA

"A Prefeitura de Araguaína informa que o comunicado à população emitido pela administração do Instituto Saúde e Cidadania (ISAC) sobre redução no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) devido à falta de repasses e à diminuição do número de plantonistas foi retirado. Informa ainda que os atendimentos aos araguainenses terão prioridade e continuarão sendo realizados normalmente na unidade. 

A Prefeitura esclarece que o comunicado se restringia a pacientes vindos de outros municípios, que só serão atendidos em casos de emergência e urgência. A medida é necessária para manter o serviço de qualidade aos quase 180 mil habitantes locais. 

Esclarece ainda que a regularidade dos repasses para o instituto depende de repasses estadual e federal, sendo que o do Governo do Estado com o Município está em atraso desde junho, e, junto com a repactuação previamente  acordada e não concretizada, gerou déficit superior a R$ 7 milhões até novembro."

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