Nove hospitais que estão sob gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) serão equipados com sistema de videolaparoscopia. A tecnologia atenderá pacientes acolhidos no Hospital Geral de Palmas (HGP) e nos regionais de Porto Nacional, Paraíso, Araguaína, Gurupi, Augustinópolis, Guaraí, Dianópolis e Miracema. O investimento é de aproximadamente R$ 1,6 milhão anualmente.

O diretor-geral do Hospital Regional de Dianópolis, André Luis Cavalari, celebrou a chegada do equipamento. “Conquista histórica para o nosso hospital, que, pela primeira vez em 32 anos de existência, recebe um equipamento de ponta, tecnologia que irá otimizar e ampliar os atendimentos. Será um ganho enorme para nossa unidade e, principalmente, para os pacientes, que agora terão acesso a uma cirurgia menos invasiva e que com menor tempo de recuperação e de pós operatório”, disse.  

O secretário da Saúde, Carlos Felinto, afirmou que “o trabalho da secretaria segue para ampliar os serviços ofertados nas unidades hospitalares. A modernização do parque tecnológico dos hospitais é uma prioridade, pois os pacientes do Sistema Único de Saúde merecem o que há de melhor no contexto da saúde. Milhões já foram investidos na compra de equipamentos para os hospitais, isso otimiza os atendimentos e garante os recordes que temos obtidos nos últimos anos, como o grande número de cirurgias, por exemplo”. 

O equipamento 

A videolaparoscopia é uma via de acesso para realização de procedimentos cirúrgicos de forma minimamente invasiva ao corpo humano. Esse tipo de cirurgia fornece diversos benefícios ao paciente, já que permite vários tipos de operações que antes eram realizadas somente através de cirurgias abertas. 

A cirurgia por videolaparoscopia pode servir como exame de diagnóstico, biópsia ou então ser utilizada como técnica cirúrgica para o tratamento de determinada doença. Com inúmeras vantagens em relação à operação convencional (aberta), como menos dor no pós-operatório, melhores resultados estéticos, recuperação mais rápida do paciente, menor permanência hospitalar e menores riscos de infecções.

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Sistemas serão utilizados para otimizar os procedimentos e cirúrgicos e exames / Foto: Divulgação SES-TO