Enem digital

Governo Federal exclui o Tocantins da 1ª etapa de aplicação da prova do Enem pela internet

O modelo digital do exame iniciará a implantação em 2020 e deve ser concluído em 2026.

Por Redação 1.197
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03/07/2019 14h34 - Atualizado há 5 anos
A prova impressa do Enem vai acabar

O Ministério da Educação (MEC) excluiu o Tocantins da aplicação digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que ocorrerá em modo experimental em 2020. No ano passado, 54.390 mil candidatos tocantinenses se inscreveram no exame. 

O modelo digital será aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do país no próximo ano. A ideia do MEC é introduzir o Enem Digital de modo progressivo, com consolidação em 2026. Nada mudará para os participantes inscritos em 2019.

As primeiras aplicações digitais serão opcionais. Os participantes poderão escolher, no ato de inscrição, pela aplicação piloto no modelo digital ou pela tradicional prova em papel.

"[O Enem Digital] é o futuro que se abre", disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub. "Depois de 100 anos de provas sendo realizadas no papel, a educação brasileira aponta para o futuro e vai abrir processo para fazer o Enem em uma versão digital", continuou. As declarações foram dadas em entrevista à imprensa na sala de atos da Pasta na manhã desta quarta-feira, 3 de julho

Com essa nova versão, por meio de computador, o governo federal pretende realizar o exame em várias datas ao longo do ano, por agendamento. A aplicação permanecerá em dois domingos, nos dias 11 e 18 de outubro, e os resultados serão divulgados de forma conjunta.

"Em 2020, teremos três aplicações do Enem: o Enem digital, para 50 mil pessoas, a regular em papel e a reaplicação", explicou o presidente do Inep, Alexandre Lopes. Este último caso é voltado para candidatos prejudicados por algum problema logístico ou de infraestrutura durante a realização da prova digital. Eles terão direito à reaplicação, que ocorrerá em papel.

Há também uma economia com a impressão de papel e um ganho para o meio ambiente. Somente em 2019, mais de 10,2 milhões de provas serão impressas para o Enem. Os custos da aplicação superam R$ 500 milhões para os mais de 5 milhões de participantes confirmados na edição.

Do ponto de vista técnico, o Enem Digital vai permitir a utilização de novos tipos de questões com vídeos, infográficos e até a lógica dos games. Também será possível aplicar o Enem em mais municípios.

Mudança progressiva

O Enem Digital será implantado gradualmente. A aplicação será em papel, como nas demais 21 edições do exame, e haverá a aplicação regular e a reaplicação.

O Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já se prepara para a aplicação piloto em 2020, com o desenvolvimento/aquisição da plataforma digital e desenho da aplicação a partir de dados coletados pelo Censo Escolar. Em 2021, serão realizadas duas aplicações digitais, em datas distintas, agendadas previamente, também opcionais. A edição servirá como aprimoramento do piloto. Permanecem a aplicação regular e a reaplicação em papel.

De 2022 a 2025, o Enem Digital seguirá sendo aprimorado. A previsão do Inep é realizar até quatro aplicações digitais, em datas distintas, com agendamento prévio e ainda opcional para os participantes.

Em 2026, a versão em papel para de ser distribuída e o exame só será em formato digital. A consolidação do modelo digital será marcada por diversas aplicações regulares ao longo do ano, por agendamento, em todo o país, e reaplicação também em modelo digital.

Capitais que receberão a prova em formato digital em 2020:

- Belém (PA);

Belo Horizonte (MG);

Brasília (DF);

Campo Grande (MS);

Cuiabá (MT);

Curitiba (PR);

Florianópolis (SC);

Goiânia (GO);

João Pessoa (PB);

Manaus (AM);

Porto Alegre (RS);

Recife (PE);

Rio de Janeiro (RJ);

Salvador (BA);

São Paulo (SP).

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