Polícia Civil

Operação 'Mensageiro da Morte' prende dupla que armou emboscada após pedido de pizza em Araguaína

O suposto mandante do crime está foragido, mas já foi identificado.

Por Redação 613
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31/05/2023 15h38 - Atualizado há 11 meses
Cidade de Araguaína

Dois jovens de 19 e 27 anos suspeitos de roubos, extorsões e tráfico de drogas foram presos em Araguaína nesta quarta-feira (31). A operação foi batizada de "Mensageiro da Morte", pois este é o codinome da facção criminosa utilizado por um dos presos. 

O delegado Felipe Crivelaro afirmou que foi encontrada uma relevante quantidade de drogas com um dos presos.

O crime

O crime que motivou a expedição dos mandados de prisão ocorreu em 16 de maio, no Setor Camargo,  em Araguaína. Os investigadores apuraram que a vítima - que trabalha com compra e venda de joias e em uma pizzaria - vinha recebendo mensagens de uma pessoa interessada na compra de peças em ouro. 

No dia do crime, a vítima recebeu uma ligação de um suposto cliente solicitando uma entrega de pizza. “Ao chegar no endereço informado, a vítima ligou para o número do cliente e, nessa hora, percebeu se tratar do mesmo número que vinha negociando joias com ela. Quando se deu conta, notou ser uma emboscada, momento em que foi abordada por três indivíduos com emprego de arma de fogo, exigindo a entrega dos pertences”, explicou o delegado.

Na mesma cena, os autores ainda extorquiram a vítima, exigindo uma transferência via Pix. Na fuga, abandonaram o veículo utilizado, o qual, após consulta, verificou ter sido objeto de crime de furto uma semana antes. 

O terceiro envolvido - apontado como mandante e organizador do crime - já foi identificado e encontra-se foragido da Justiça por outros crimes. Segundo o delegado, a sua prisão é questão de tempo. 

Os dois presos nesta quarta-feira foram encaminhados à Unidade penal Regional de Araguaína.

O delegado Felipe Crivelaro ressaltou que as prisões auxiliarão na total elucidação do caso e contribuirão para trazer mais tranquilidade à sociedade araguainense. 

“Importante frisar que trata-se de indivíduos perigosos e faccionados e que estavam praticando uma série de crimes sempre com uso de extrema violência e ameaças. Desse modo, as prisões reafirmam o comprometimento da PC-TO com a investigação criminal e com a elucidação de todos os crimes que foram cometidos pelos indivíduos presos”, pontuou.

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