Julgamento

Jovem acusado de planejar ataque em escolas de Palmas senta no banco dos réus no Júri Popular

Ele está preso desde janeiro de 2022 após fazer ameaças na internet.

Por Redação 674
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20/06/2023 08h23 - Atualizado há 10 meses
Suspeitou publicou ameaças nas internet

Um jovem de 18 anos suspeito de planejar ataque em escolas de Palmas, no ano passado, vai sentar no banco dos réus nesta terça-feira (20/6) perante o Tribunal do Júri. O julgamento está marcado para começar às 8h30, no Salão do Tribunal do Júri do Fórum de Palmas. 

Conforme o TJTO, não será permitido filmar todo o julgamento, apenas cenas do início e nos intervalos, sem identificar as partes.

A prisão aconteceu em janeiro de 2022 e, desde então, o homem está preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP) onde aguardava julgamento.

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MPTO), o acusado corrompeu dois adolescentes e com eles se associou para praticarem homicídios contra pessoas menores de 14 anos, e para os quais se armaram com armas brancas e de fogo. Ainda segundo a denúncia,  o acusado induziu e instigou os adolescentes ao suicídio, firmando com eles um “pacto de morte”.

Durante o curso do processo foram ouvidas seis testemunhas, incluindo policiais que participaram da investigação e os adolescentes envolvidos no caso, além do interrogatório do acusado. Depois das alegações finais das partes, foi proferida decisão encaminhando o acusado para julgamento pelo Tribunal do Júri pelos crimes de induzimento ou instigação ao suicídio, com a pena duplicada por ter como alvos vítimas menores de idade e ter sido realizada por meio de redes sociais, além de associação criminosa com participação de adolescentes para a prática de crimes hediondos e corrupção de menores. O somatório das penas desses crimes varia de seis anos e seis meses a 21 anos de reclusão.

Relembre o caso

Em janeiro de 2022, a Polícia Civil prendeu um jovem de 18 anos e apreendeu dois adolescentes, após suspeitar que eles estavam planejando ataques em escolas da Capital. A investigação foi aberta após os três fazerem publicações com ameaças na internet. 

À época, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o grupo foi desarticulado durante uma operação da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), com o apoio do Ministério Público do Tocantins (MPTO).

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