Polêmica

Juiz ainda não decidiu sobre pedido de prisão do pastor Nelcivan; MPE será ouvido

Somente após a manifestação do MPE, o juiz decidirá se decreta ou não a prisão.

Por Redação 2.749
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02/05/2019 09h06 - Atualizado há 4 anos
Pastor e cabo da PM, Nelcivan Feitosa

A Justiça Militar do Tocantins ainda não decidiu sobre o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Militar contra o pastor e cabo aposentado Nelcivan Costa Feitosa.

Neste feriado do Dia do Trabalhador circulou boato nas redes sociais de que o pastor já tinha sido preso, porém, o juiz José Ribamar Mendes Júnior intimou o Ministério Público Estadual (MPE) para se manifestar sobre o pedido de prisão em até 5 dias. O prazo termina dia 6 de maio.

Somente após a manifestação do MPE, o juiz decidirá se decreta ou não a prisão preventiva do cabo da PM por tempo indeterminado.

ENTENDA

No último dia 25 de abril, a Polícia Militar do Tocantins pediu a prisão preventiva do pastor e cabo da PM, Nelcivan Costa Feitosa, por ofensas ao Comandante-Geral da corporação, o coronel Jaizon Veras Barbosa.

O pedido de prisão aponta que em 15 de fevereiro deste ano o pastor chamou o comandante-geral de ‘assassino’, teria dito que ele ‘manda matar’ e que ‘no Tocantins existe coronel que estuprou policial feminina’.

Além disso, o pedido também menciona que Nelcivan estaria criticando insistentemente nas redes sociais os atos do Governo do Estado na figura do governador Mauro Carlesse.

O pedido argumenta ainda que o cabo está gravando vários vídeos que violam a ordem social, afrontando a instituição Polícia Militar na pessoa do seu comandante e estaria agregando alguns simpatizantes à sua causa, civis e militares. Cita como exemplo o recolhimento de um radar móvel em Palmas.  

A figura do comandante-geral vai além de uma simples função exercida por um militar, mas também representa o órgão máximo da corporação e, portanto, representando ele a própria instituição. Uma ofensa dirigida a este ente é uma ofensa contra toda a instituição policial militar tocantinense e contra a ordem administrativa militar”, diz trecho do pedido.

Em outra ocasião, a Justiça comum proibiu o pastor de fazer ofensas à pessoa de Mauro Carlesse e determinou que ele retirasse imediatamente das redes sociais todos os comentários ofensivos postados contra a honra do governador.

Nas redes sociais, o cabo disse que receia pela própria vida e que o pedido de prisão é uma medida política. "Eu receio pela minha vida, de entrar ali [prisão] e eles me matarem", disse.

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