Foragido

Justiça decreta prisão de vereador que agrediu eleitor por causa de aposta no Tocantins

O comparsa do vereador já está preso preventivamente por causa da extorsão.

Por Conteúdo AF Notícias 3.138
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23/11/2020 10h40 - Atualizado há 3 anos
Marcão da Caçamba foi o segundo mais votado no município

A justiça decretou a prisão preventiva do vereador eleito pelo município de Almas (TO), Narcizo Marcos Alves Borges, o popular Marcão da Caçamba (MDB). Ele foi o segundo mais votado na cidade, com 238 votos (6,07% da apuração válida).

A prisão foi decretada neste fim de semana pelo juiz plantonista da Comarca de Taguatinga, Jean Fernandes Barbosa de Castro, após representação feita pelo delegado de Polícia Civil, com o parecer favorável do Ministério Público do Tocantins (MPTO). O vereador já é considerado foragido.

Marcão da Caçamba e um aliado político, Nélio dos Santos Almeida, são acusados de extorsão, agressão física e ameaça de morte contra um eleitor do município por causa de uma aposta relacionada às eleições municipais. Nélio seria o autor das ameaças e já está preso preventivamente.

"Vítima e autor fizeram uma aposta, sendo que cada um escolheu um candidato a vereador e então apostaram qual deles receberia mais votos. No entanto, a vítima afirmou em depoimento que, como estava entre amigos, não levou a aposta a sério e, mesmo tendo perdido, pensou que não precisaria pagar o valor combinado", disse o delegado Joadelson Rodrigues Albuquerque, responsável pelo caso.

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No entanto, após as eleições, o eleitor passou a ser pressionado e ameaçado de morte, inclusive por ligações, para que pagasse o valor da aposta. O vereador chegou a desferir tapas no rosto da vítima no seu local de trabalho.

Temendo por sua integridade física, bem como de seus familiares, a vítima efetuou o pagamento de R$ 4 mil ao suspeito. Imediatamente, os policiais civis partiram em diligências e localizaram Nélio dos Santos Almeida. Ele ainda estava de posse do dinheiro recebido.

O homem foi preso em flagrante pelo crime de extorsão. Durante depoimento ao delegado Joadelson, o homem confessou as ameaças e disse que dividira os quatro mil reais com o vereador.

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