Ofício com a indicação foi assinado por 8 entidades e pelo deputado Célio Moura.
A Articulação Tocantinense de Agroecologia (ATA), entidade que reúne várias organizações sociais, pastorais, movimentos sociais e sindicais do campo no Tocantins, indicou o historiador de Araguaína e ativista social Edmundo Rodrigues Costa para a Superintendência do Incra no Estado.
O nome tem o total apoio do deputado federal Célio Moura (PT), que é amigo de longa data do presidente Lula.
O parlamentar e algumas lideranças do estado já tiveram uma reunião com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Na ocasião, foram tratados assuntos relativos à Reforma Agrária no Tocantins e também sobre a indicação para a superintendência do Incra-TO.
Segundo fontes, a indicação foi bem aceita pelo ministro, sobretudo pelo perfil de Edmundo Costa e sua forte ligação com os movimentos sociais.
O ofício com a indicação foi assinado por 8 entidades: Conselho Indigenista Missionário (CIMI); Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Movimento Interestadual das Quebradeiras de Côco Babaçu (MIQCB); Alternativas para a Pequena Agricultura no Tocantins (APA-TO); Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); Comissão Pastoral das Terra (CPT); Movimento Estadual de Direitos Humanos (MEDH) e Coordenação das Comunidades Quilombolas do Tocantins (COEQTO)
PERFIL DO INDICADO
Edmundo Rodrigues Costa, 45 anos, é graduado em História pela Unitins e pós-graduado em Educação, Pobreza e Desigualdade Social pela Universidade Federal do Tocantins.
Trabalha como agente de pastoral desde 1999 na Comissão Pastoral da Terra, sendo que no período de 2009 a 2015 foi membro da coordenação nacional.
Foi eleito presidente do Diretório Municipal do Partido dos trabalhadores em Araguaína para o pleito 2019/2023.
Atualmente é secretário da Comissão Episcopal para a Ação Social Transformadora da CNBB Norte 3.
Durante o Curso de História da Unitins foi presidente do Diretório Acadêmico e uma das lideranças à frente do Movimento SOS Unitins pela Universidade Pública, luta que resultou na criação da UFT.
Durante o tempo em que esteve na coordenação nacional da CPT representou a mesma no Programa Nacional de Proteção a Defensores e Defensoras de Direitos Humanos da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, órgão ligado à Presidência da República, no governo Dilma Rousseff.
Participou de vários seminários internacionais sobre Direitos Humanos e Reforma Agrária na Bélgica, Argentina, Colômbia entre outros países.