Marcelo Queiroga afirmou que não será divulgado calendário.
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (16/11) que as pessoas que foram imunizadas com a vacina da Janssen contra a Covid-19 irão receber a segunda dose. O intervalo entre as duas doses deve ser de, no mínimo, dois meses. Até então, a aplicação do imunizante era de dose única.
"Quem tomou a Janssen completará o esquema vacinal. Embora seja de dose única, compete a nós [Ministério da Saúde] as definições. A pessoa tomará duas doses, em um intervalo de dois meses. A Janssen chegou em junho/julho, então estamos no tempo esperado", explicou a secretária Extraordinária do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo.
"Hoje nós sabemos que é necessária uma proteção adicional dessa vacina. Como temos um quantitativo, não será um esforço muito grande. A sequência é: completou cinco meses da segunda dose, receberá uma dose de reforço, preferencialmente com uma vacina diferente", disse Queiroga.
A pasta vai começar a distribuir as doses da Janssen aos estados e municípios a partir da próxima sexta-feira (19/11).
DOSE DE REFORÇO PARA TODOS
O Ministério também anunciou que está liberada a dose de reforço da vacina para qualquer pessoa com mais de 18 anos após cinco meses do esquema vacinal completo (da aplicação da segunda dose da vacina). Até então, a dose de reforço estava aprovada para os maiores de 60 anos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde.
"Graças às informações que temos dos estudos científicos, nós decidimos ampliar a dose de reforço para todos acima de 18 anos que tenham tomado a segunda dose há mais de cinco meses", disse o ministro. Explicou ainda que o ministério não divulgará um calendário por faixa etária para a tomar a dose adicional. "Acima de cinco meses da segunda dose, independentemente da idade, já se pode buscar a sala de imunização", informou.
Para a dose de reforço, o Ministério da Saúde orienta que a pessoa tome um imunizante diferente do usado no esquema vacinal. "É preferencial que a dose adicional seja com uma vacina diferente. No Brasil usamos a Pfizer, mas em um eventual desabastecimento pode ser usada outra plataforma", explicou Queiroga.