Inquérito

MPTO apura possíveis privilégios na remoção de servidores para estudarem medicina na Unirg

Servidores estariam sendo transferidos para conseguirem vaga em medicina.

Por Redação 2.516
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03/10/2022 11h23 - Atualizado há 1 ano

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) instaurou na última sexta-feira (30/9), um inquérito civil para apurar eventuais ilegalidades na transferência de estudantes para o curso de medicina na Universidade de Gurupi (Unirg).

Segundo o promotor de Justiça Roberto Freitas Garcia, o procedimento deu-se devido ao crescente número de pedidos de vagas no curso de medicina, por parte de servidores públicos que são estudantes universitários ou seus dependentes, após terem sido removidos, de ofício, para os municípios de Gurupi e Paraíso do Tocantins, cidades onde estão instalados campus da Unirg, e assim serem beneficiados com a transferência acadêmica.

A suspeita do Ministério Público é de que houve desvio de finalidade de atos administrativos, vez que as remoções podem ter sido simuladas, fundamentando-se na legislação que estabelece que as instituições de ensino superior devem aceitar a transferência de alunos regulares que são servidores públicos ou dependentes destes.

As denúncias indicam ausência de comprovação de mudança de domicílio de servidores públicos que foram removidos por interesse da administração, a fim de serem beneficiados no curso de medicina.

As informações são do Ministério Público.

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