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MPTO pede que condenação de Sandoval seja mantida por benefícios em período eleitoral

MPTO acusou os ex-gestores de promoverem aumento das despesas com pessoal.

Por Redação 672
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18/03/2022 10h14 - Atualizado há 2 anos
Acusação diz respeito ao excesso de gastos com funcionalismo

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) enviou manifestação ao Tribunal de Justiça (TJ) contra um recurso interposto pelo ex-governador Sandoval Cardoso e pelo ex-secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas Martins, em que os ex-gestores pedem a anulação de sentença de primeiro grau que os condenou por crime contra as finanças públicas.

Na ação penal que deu origem à condenação, o MPTO acusou os ex-gestores de promoverem aumento das despesas com pessoal durante período vedado (nos 180 dias antes do final da gestão). Em razão disso, eles foram condenados pela 3ª Vara Criminal a pena de 1 ano e oito meses, em regime aberto, substituída por sanções restritivas de direito, pela prática do crime previsto no art. 359-G do Código Penal.

O então governador e o secretário foram acusados de editar, em 2014, uma série de portarias, durante o período vedado, concedendo progressão na carreira a 6.008 servidores do Quadro Geral e promovendo um aumento mensal de R$ 2.460.615,92 nas despesas com pessoal, isso quando os gastos já estavam acima do limite prudencial, conforme alertas do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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Na manifestação, o Ministério Público sustenta que a denúncia criminal contra os ex-gestores foi oferecida à Justiça dentro do prazo legal e contém farta prova documental da conduta irregular dos gestores e das ilegalidades praticadas no âmbito da administração.

No conjunto de provas, constam inclusive várias informações técnicas geradas pela Coordenadoria de Acompanhamento Contábil e Gestão Fiscal do TCE e cópia de acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que reconheceu abuso do poder político com ilegalidade nos aumentos salariais a servidores públicos, no período em que o governador buscava a reeleição.

 

A manifestação foi apresentadaa no processo pelo promotor de Justiça Vinícius de Oliveira e Silva.

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